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Construções Sustentáveis – Do luxo a necessidade

De acordo com dados do World Watch Institute, o setor de construção civil é responsável por boa parte do consumo de água e energia do mundo. Sabemos que esses recursos naturais são importantíssimos para a manutenção e desenvolvimento da sociedade, mas, infelizmente, eles são limitados e é preciso encontrar formas de consumo consciente.

Atualmente, as empresas entendem a necessidade de investir em ações sustentáveis em seus empreendimentos e utilizam as novas tecnologias para sanar os principais problemas relacionados ao nosso meio ambiente.

Alguns países europeus, asiáticos e também os Estados Unidos e Austrália criaram métodos próprios de avaliação para as suas construções sustentáveis. O Brasil entrou nessa lista somente em 2007, criando o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável com o intuito de cuidar de todos os fatores que influenciam o setor, não só em relação aos materiais, mas os serviços e, principalmente, as pessoas.

Além disso, as empresas brasileiras trabalham para receber o selo de sustentabilidade chamado LEED, criado pelo USGreen Building Council (GBC). Com essa certificação, as empreiteiras garantem vantagens como a redução dos custos operacionais, aumento de vida útil do edifício, valorização da imagem da empresa mundialmente, financiamentos e também a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da sociedade.

Mesmo com todas essas vantagens, os gastos com tecnologia e material para construções não convencionais ainda eram uma realidade bem distante da população com menor poder aquisitivo. De acordo com esse site de apartamentos novos o uso de madeiras de reflorestamento para substituir a alvenaria e placas para captar energia solar são uma realidade comum na construção nos apartamentos de alto padrão no Brasil.

Felizmente, algumas prefeituras de cidades brasileiras perceberam que essas atitudes fazem sentido em projetos habitacionais, otimizando tempo e diminuindo os gastos em geral. Em Curitiba, por exemplo, a prefeitura e a Caixa Econômica Federal entregaram 66 unidades habitacionais para as famílias próximas as zonas de risco no Alto do Boqueirão. Os imóveis populares foram construídos totalmente com Wood Frame e receberam placas de aquecimento solar.

O projeto Moradias do Nilo recebeu em média R$ 4 milhões de reais para concluir a obra. Segundo o responsável pela Cohab, Ubiraci Rodrigues, apesar do preço do Wood Frame ser um pouco mais alto, os gastos da obra foram correspondentes a de uma obra tradicional. A principal diferença é que as obras não convencionais ainda garantem economia para os moradores a longo prazo e tratam a energia, o lixo e água de maneira de forma inteligente.

A Cohab pretende criar um modelo de bairro sustentável, promovendo a expansão do projeto e orientando os habitantes sobre o uso das tecnologias e a importância de práticas sustentáveis.

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