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Malhando o PowerPoint – Considerações e análises do estudo “Strategy and PowerPoint”

Pesquisa de professora de estratégia da Rotman School mostra como o PowerPoint move a cultura do conhecimento

Malhar o Powerpoint é piada velha. É bater em bêbado, chutar cachorro morto e como diriam os americanos, é yesterday news. Difícil é ver alguém escrever algo construtivo sobre a ferramenta. E isso Sarah Kaplan, professora de estratégia da Rotman School, de Toronto, fez com maestria.

Sarah observou o emprego e o uso do software por profissionais durante oito meses e reuniu suas considerações num estudo chamado Strategy and PowerPoint (“Estratégia e PowerPoint”), publicado na revista Organization Science.

Basicamente ela aponta o software como um grande responsável pelo registro de novas ideias dentro das organizações, movendo a roda do que ela chama de cultura epistêmica (que eu traduzo como cultura do conhecimento).

A base dessa cultura define não somente como a cultura, o conhecimento é gerado, mas como ele é registrado. E o Powerpoint reúne diversos adjetivos para ambos: Veja alguns:

Materialidade – Além de ajudar a mensurar novas ideias, a visualização delas em slides melhora o entendimento e aperfeiçoa o tempo de discussões.

Universalidade – Um arquivo de PowerPoint pode ser visualizado em praticamente todas as máquinas, do PC antigo da sua tia, passando pelo Mac G5 do diretor da agência até no tablet do geek. Além de ser super leve e poder ser facilmente enviado por email.

Maleabilidade – Slides são facilmente editáveis ou cambiáveis. Podem ser editados por praticamente qualquer usuário, excluídos e terem sua ordem alterada sem problemas. Podem-se somar duas apresentações numa só, alterar dados, gráficos, etc rapidamente.

Colaboração – Por ser muito fácil de mexer, criar e alterar, o Powerpoint gera a colaboração. Quantas apresentações são feitas ou atualizadas em tempo real durante a sua execução? É incrível o tempo que se ganha com elas.

Objetividade – Sabe aquela célebre frase “Entendeu ou quer que eu desenhe?” Pois bem, essa objetividade o Powerpoint te dá.

Não são todas as apresentações que agradam. Na verdade, a grande maioria não cativa. Mas culpar o software pela inexperiência do usuário é meio que culpar o carro pelo motorista bêbado. Não faz sentido. A usabilidade e a didática do Powerpoint atrai o mais variado tipo de usuário.

Qualquer mortal consegue fazer uma apresentação no Software sem muitos problemas. Mas no final das contas ela não ficou bacana? A culpa pode ser da pecinha sentada na frente do computador. A mesma que muitas vezes está metendo o pau no Powerpoint.

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