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NBC 08 – Segundo dia do evento esquenta com grandes destaques

Chega ao fim mais um dia no New Brand Communication 2008. Confesso que se ontem o dia foi morno, mas o de hoje pegou fogo. Aberto com a palestra super rápida do Eduardo…

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Chega ao fim mais um dia no New Brand Communication 2008. Confesso que se ontem o dia foi morno, mas o de hoje pegou fogo.

Aberto com a palestra super rápida do Eduardo Braniff, diretor da Imagination, o evento só esquentou de verdade na segunda palestra. A grande palestra de ontem, adiada para hoje, começou logo após Palmer. No comando, Richard Monturo, publicitário de grandes campanhas e autor do livro Bric Pop (com lançamento previsto para 2009) subiu ao palco criando polêmica.

Analisando os países BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China – o grupo dos emergentes), Monturo levantou questões que vale a pena serem discutidas pelos próximos anos. Com conceitos frases interessantes como: “daqui à poucos anos, os jovens do mundo irão escutar MPB e não rock americano” e “as empresas de games terão que se reinventar para continuar existindo”, Monturo mostrou o quanto as culturas dos países emergentes são ricas e se tornarão influentes nos próximos anos.

O publicitário destacou exemplos desta riquezas em gestos simples de nossa cultura, seja em um grupo de pessoas tocando Vivaldi nas praças de Moscou ou com um samba feito na periferia de São Paulo.

Outro grande exemplo de como a cultura brasileira pode, e deverá, tornar-se uma forte influência para as demais foi o case Daslu x Daspu. Afinal, a Daslu é uma marca de luxo que poderia ganhar o mundo, já a Daspu, apenas uma “brincadeira” de prostitutas.

Resultado deste embate? A dona da Daslu foi presa por problemas relacionados aos seus produtos e as responsáveis pela Daspu rebateu as reclamações da gigante de luxo com a frase “Nossos produtos são de prostitutas, mas são legais” (grande referência a ilegalidade dos produtos Daslu).

Conclusão do caso, hoje em dia são os produtos Daspu que são exportados para diversos países. Em contraponto aos elogios, Monturo ressaltou que uma das grandes apostas destes países pode não ser destaque nos próximos anos. A tão famosa Bollywood (centro cinematográfico dos filmes indianos) foi considerada pelo autor um grande fiasco.

Para fechar, enquanto todos os palestrantes do primeiro dia davam a Apple como grande exemplo, seja qual for o exemplo, Monturo disse que odiava a marca e irá trocar seu Mac Book por um notebook com Linux.

Radical ou não, o rapaz foi considerado um dos grandes destaques do dia. Apenas algumas perguntas explodem na minha cabeça: Precisamos que venha uma pessoa de outro país para dizer que devemos valorizar nossa cultura?

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Enfim, vamos continuar. Ainda na fase da manhã do evento, a palestra ministrada pelo indiano Daljit Singh, co-fundador da Digit, começou com uma pergunta ousada: “Qual o pixel mais caro da internet?”.

Para quem acompanhou a cobertura ao vivo via Twitter, sabe que a perguntou gerou questionamento na galera. Singh não parou por aí, com uma apresentação interativa muito bem feita (afinal, o cara é designer), discutiu o valor e o uso inteligente dos pixels na internet, lugar onde cada kilobytes faz a diferença. Para finalizar, fechou com a frase: “qual o pixel final de tudo? O ponto final. Muito obrigado!”

(Preciso terminar este post com outra coisa, se não um ponto final? Hum, não (.)

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