Um grupo de amigos pega uma câmera e vai desvendar os mistérios de uma floresta. Até mesmo para quem não assistiu “A Bruxa de Blair”, a descrição acima pode trazer um certo déjà vu ao conhecer o filme Troll Hunter. Afinal, não é de hoje que filmes com monstros e pseudodocumentários são produzidos. Pelo menos foi assim que funcionou com blockbusters como Cloverfield, de J.J. Abrams, ou desastres como o espanhol [REC].
Aliás, na grande maioria, este tipo de filme é fadado ao desastre de bilheterias. Seja pela sua câmera amadora, que balança mais que um macaco pendurado na árvore, ou pelo roteiro fraco, são poucas “obras” do gênero que ganham a afeição do público.
No entanto com Troll Hunter a história pode ser diferente. Escrito e dirigido pelo norueguês André Øvredal, o filme conta a história de um grupo de amigos que investiga uma série de misteriosas mortes de ursos. Isso até dar de cara com uma das criaturas antropomórficas do folclore escandinavo, em resumo, um grande e nojento Troll.
A vantagem de Troll Hunter quando comparado com seus companheiros de ficção documental? O filme de Øvredal foi lançado nos EUA e já ganhou status de obra “cult”. Para ajudar, as comparações pesadas com o trabalho de J.J. Abrams, em Cloverfield, chamaram a atenção de algumas produtoras, entre elas a 1942 Pictures e CJ Entertainment & Media, ambas interessadas em produzir uma refilmagem americana.
Isso mesmo! Não se passaram nem alguns anos (já que o filme foi lançado em 2010) e o trabalho de Øvredal já deve ganhar uma adaptação em Hollywood. Quem sabe desta maneira a história não torna-se apenas cult, como também um blockbuster de bilheterias. A parte boa é que a refilmagem não deve ganhar distorções, já que entre os produtores está John M. Jacobsen, responsável pelo trabalho norueguês.
Agora se você fez careta mais feia que um monstro ou faz parte de um grupo de Trolls da internet, assista abaixo o trailer do filme original e tire suas próprias conclusões. Na minha opinião a ideia pode render algo, no mínimo, interessante.
