Ontem à noite (28/02) assisti a um ciclo de palestras sobre embalagens. Palestras muito boas, porém nenhuma novidade, até que na última palestra da noite, apresentada pelo designer (e engenheiro) Lincoln Seragini. Muito inteligente (e até mesmo polêmico) a palestra marcou a noite (pelo menos para mim). Seragini defendeu que as inovações nas embalagens só ocorrem na estética e na conveniência (materiais e processos de produção demora décadas para serem inovados), ainda na palestra disse que o mundo, com a entrada da China no mercado mundial, será dividido entre produtos de preço baixo vs valor agregado.
Durante as palestras, foi dado ênfase a um assunto muito abordado nos últimos meses, a responsabilidade socio-ambiental. Um dos professores do curso de pós gradução em gestão estratégica de embalagem da ESPM, disse: “A embalagem não comete suicídio, nós que jogamos ela fora”, mostrando até onde vai a responsabilidade do designer quando defini os tipos de materiais a serem usados em uma embalagem. Resumindo, as palestras mostram que o design brasileiro tem amadurecido cada dia mais.
Concordo com esses pontos apresentados e acredito que responsabilidade com o meio ambiente será um diferencial entre designers daqui para frente, assim como inovações na estética e na conveniência. Para ilustrar este post fui atrás de algumas embalagens que nesses conceitos, mostrando que é possível inovar seja para bebidas ou em latas de tintas.
lata de tinta russa
bebidas alcóolicas (destaque para a garrafa de vodka que se parece uma garrafa de água)
lata e garrafas de azeite
