Você que trabalha na área de publicidade deve conhecem o Conar, certo? Pois é, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária segue o modelo inglês de regulamentação do ASA – Advertising Standards Authority, onde toda e qualquer propaganda deve passar pelos olhos do seu comitê.
O órgão existente há tanto tempo numa das ruas principais de negócios de Londres, a High Holborn, é um dos prédios mais bonitos que eu já vi por aqui.
Logo que chegamos fomos levados à uma sala onde foi explicado todo o processo de regulamentação e reclamação. Um fato interessante que gostaria de expôr é que, assim como acontece no Brasil, apenas uma pessoa pode tirar uma campanha do ar. Isso seria democracia? Uma pessoa pode no caso representar mais de milhões? É coerente uma única pessoa retirar do ar uma campanha de milhões com estudos e até trackings (vamos lembrar da millward brown) com uma reclamação? Concordo que se o número de reclamações for alto, o processo deve ser aberto, mas apenas 1?
Assim como o CONAR, uma pessoa entra em contato com o ASA, que abrirá um processo e, se o caso for coerente, segue para a análise completa da propaganda com direito a réplica do anunciante. Se o anúncio apresentar mesmo irregularidades, é imediatamente suspenso e os veículos são avisados para completa remoção. Processo rápido e bastante simples.
Dois bons exemplo citados: O primeiro com o famoso 3G. O iPhone lançou um comercial exemplificando a velocidade do 3G, como instantânea. Um dos recordistas de reclamação, afinal impossível alcançar tamanha velocidade. Aconteceu da mesma forma no Brasil com o Claro 3G. Diz e não cumpriu. Acabou! Outro exemplo interessante foi o Burger King e o tenebroso tamanho do seu hambuguer na campanha “I’m Man”. Pergunto se vocês não podem fazer a mesma coisa com o McDonald’s! Hahahaha Vale a dica!
