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Coletiva Wolverine - Hugh Jackman no Brasil

Por Miriam Martins e Cyntia Bravo Na última quarta-feira estivemos na entrevista Coletiva com Hugh Jackman, na manhã de quarta-feira, dia 6, para divulgação do filme…

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Por Miriam Martins e Cyntia Bravo

Na última quarta-feira estivemos na entrevista Coletiva com Hugh Jackman, na manhã de quarta-feira, dia 6, para divulgação do filme “X-Men Origens: Wolverine”! O galã de Hollywood falou bem do Brasil, e com muita simpatia descreveu como foi ser produtor e ator do mais novo filme da série.

Muita gente bonita, aparatada (super câmeras, super filmadoras) e famosas também. A coletiva contou com a presença do representante da FOX no Brasil, Tito Liberato, com a tão conhecida apresentadora do “Pânico na TV” Sabrina Sato e com o apresentador do CQC Rafinha Bastos.

Hugh iniciou cumprimentando a todos em português afinado, disse que está muito agradecido pelo carinho dos fãs brasileiros e que vir para o Brasil é quase que “uma coisa dos australianos”, que segundo ele, adoram o Brasil.Questionado sobre o que aconteceria com Wolverine caso ele viesse ao Brasil – se ele lutaria contra o crime, se isolaria numa floresta ou ficaria com as mulheres-, o ator não hesitou em responder que definitivamente ele escolheria as mulheres. Acrescentou que a fraqueza do personagem são as mulheres bonitas, principalmente as do Brasil (que ele pessoalmente considera as mais bonitas do mundo).Foi apurado que 50% do público de Wolverine é formado por mulheres e Hugh disse que ficou muito feliz com esse aumento.

Segundo ele, sua esposa achou o filme sexy e considera o melhor de todos os quatro. Jackman disse que não lê todos os reviews sobre o filme, mas que ele próprio é muito crítico. Segundo o ator, o fato das pessoas saírem felizes do cinema é o que emociona e isso já vale a realização do filme.

O dublador oficial do Wolverine no Brasil, Isaac Bardavid, mandou uma pergunta para o ator: quis saber se ele já ouviu seu personagem dublado em outras línguas e que dica ele daria que facilitaria a dublagem, que segundo ele é muito difícil.

Jackman respondeu que já escutou muitas dublagens em outras línguas e que é sempre estranha a sensação, e reconhece que realmente deve ser difícil dublar o personagem.

O irreverente apresentador do CQC perguntou a Jackman como foi conhecer o Ronaldinho Fenômeno, aproveitando para fazer uma piada sobre o “X-men” (que em inglês pode também ser entendido como travestis). O ator com muita desenvoltura afirmou que todos seus amigos estão morrendo de ciúmes!

Questionado sobre a popularidade do Wolverine e o fato de ele conseguir ter um filme que foca em sua história, o ator disse que mesmo nos HQs, Wolverine já era popular, além de ser um ótimo personagem. Disse que ele era papel forte, assim como o Madmax (filme com Mel Gibson), e que apesar de nunca ter lido os gibis quando era criança, se sente abençoado por tê-lo
interpretado.

Uma característica marcante do personagem é o fato de na maioria das vezes ele resolver seus conflitos na base da violência e Jackman foi muito preciso ao justificar que todos os problemas que Wolverine tem com violência e raiva vem de traumas da infância em situações extremas de quando era criança, assim como alguns vilões da série, e.g. Magneto. O que influenciou muito para isso se tornar uma marca no personagem foi a história do personagem com seu irmão; a essência de Wolverine são os conflitos que ele possui entre seu lado animal e seu lado humano.

Afirma que em sua vida, diferentemente de Wolverine, ele não perde o controle facilmente, mas que quando está quieto demais é um sinal para se afastarem, porque pode ser ‘perigoso’. Sempre concilia seu lado artístico com seu lado agressivo, diz que todos são capazes de tudo, e que as escolhas que fazem no dia-a-dia definem até onde você pode chegar, mas que atuando ele sempre procura ser neutro.
Quanto a sua formação musical, ele disse que a dança e o canto exigem disciplina, e isso ajudou muito na hora das cenas de lutas, em que é exigida muita precisão. Ele acredita que na sua profissão como ator, é preciso sempre estar preparado para mudar e afirma que fazer o Wolverine foi difícil, mas fazer um show por 8 dias seguidos é muito mais cansativo.

Hugh foi indagado sobre a tão falada crise dos 40, e muito animado disse que não sentiu a crise ainda, “se é que ela vai chegar”. Afirma que ainda tem a vida pela frente e que está acostumado com os 40, já que sua esposa é mais velha (Deborra-Lee Furness / 53 anos).
Jackman disse que não tem medo de ter sua carreira marcada pelo personagem. “Uma coisa que sempre trabalhei na minha vida foi o medo”, comenta. Desde criança ele odeia ter medo e diz que se não os perdesse, jamais conseguiria nada. Disse que o
Wolverine é sim um ótimo papel, mas que sempre tenta fazer muitas coisas diferentes.

Ao falar da ligação entre a popularidade do filme com o fato de ele ser também produtor, o ator afirmou que já convivia com os outros produtores há alguns anos e se envolvia cada vez mais, porém não sabia muita coisa de filmes naquela época. Então quando surgiu a oportunidade em Wolverine, a FOX foi muito generosa em permitir que ele fosse mais que um ator, trabalhando também como produtor.
Perguntado sobre qual poder gostaria de ter, Jackman disse que gostaria de ter a habilidade de se teletransportar como o personagem Will.i.am (John Wraith); evitar engarrafamentos e longas distâncias. Comentou que quando era criança, sempre fantasiava que seria como o “Man of Atlantis”, quadrinho que ganhou fama na década de 70/80.

Sobre o incidente do vazamento do filme na internet antes da finalização, Hugh diz que a história parece que se passou há muito tempo e que ele quer seguir em frente sem pensar mais nisso. “Os verdadeiros fãs vão ao cinema”, afirma.

Já sobre quais personagens voltariam para as próximas seqüências, Jackman adiantou que conversando com a FOX e os outros produtores, a série de HQ do Wolverine Samurai tem sido cogitada, e que só precisam achar um bom escritor porque é nessa
direção que querem seguir!

O próximo projeto de Jackman é um musical chamado Carrossel (autoria de Richard Rodgers), no qual ele vem trabalhando há mais ou menos 3 anos. Segundo ele, é um musical sobre vida e morte e considera um dos melhores já escritos.

E assim, ele se despediu, mas não sem antes conseguirmos pegar um autógrafo para o Com Limão e tirar mais fotos!

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