Quem olha o famoso “Forrest Gump” das bebidas alcoólicas talvez não imagine que este ano ele completa 100 anos de existência.
Conhecido como Striding Man, o famoso símbolo da marca de whisky Johnnie Walker foi criado em 1908 pelo cartunista Tom Browne, que reza a lenda, esboçou o desenho no verso do cardápio durante um almoço com George e Alexander II, netos de John Walker.
Mesmo sendo utilizada em anúncios natalinos daquele ano, a marca apenas foi oficialmente lançada em 1909, juntamente com as versões Red Label e Black Label.
Perfeita pode parecer uma palavra forte demais para uma “simples” marca, mas não para o andarilho da Johnnie Walker. A marca símbolo do progresso e pioneirismo da família Walker, chegou a passar pelas mãos de artistas plásticos como Basil Partridge, Leo Cheney, Clive Upton e Michael Peters, mas nunca perdeu o seu conceito “keep walking”, ou seja, sempre andando para frente, para o futuro e tornou-se símbolo de uma categoria.
Com toda essa história, somada a qualidade superior da bebida, transformaram a Johnnie Walker líder do mercado e digna de alguns luxos como, por exemplo: a edição especial King George V, que usa maltes especiais com mais de 70 anos (detalhe que faz com que existam apenas 25 garrafas no Brasil) ou a Blue Label Baccarat que teve a produção limitada a 4 mil unidades e chega atualmente a ser vendida por R$ 10 mil.
Confesso que, na minha opinião, estes luxos não devem chegar aos pés da edição especial deste ano que, como disse no início do texto, a linha Black Label também comemora 100 anos e contará com uma edição de apenas 100 garrafas, todas numeradas, e com rótulo de couro.
O valor da edição “mais” que limitada? Apenas 100 Libras (enquanto durar os estoques selecionados e ela não virar item de colecionador).