Demorou, mas foi por um bom motivo! O segundo texto sobre o evento que agitou a última terça-feira com o lançamento das novas workstation da HP e com presença ilustres demorou pois gostaria de dedicar uma atenção melhor para este texto.
Como comentei no último artigo, um dos participantes do evento foi o já famoso José Dias, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rede Globo.
Responsável por um dos departamentos mais importante da empresa plin-plin, Dias deu um show ao falar sobre novas tecnologias para televisão e publicidade. Mesmo com o seu tom calmo e quase parando, ele mostrou como a imersão no 3D pode mudar a relação que temos hoje com a televisão.
A palestra segui o ritmo de uma aula de “história do 3D”, mostrando que o processo com anáglifos (“famosos por usarem aqueles óculos com uma “lente” verde e uma vermelha”) não mudou muito, apenas ficou mais high tech, chegando até a atual técnica, que usa duas câmeras paralelamente a uma distância que equivale a separação dos olhos, melhora muito a experiência do 3D.
Ok, mas o que essa “brincadeira” toda tem a ver com a televisão e publicidade? Dias prevê que dentro de 2 anos a tecnologia esteja disponível para ser usada em casa.
De acordo com Dias, a empresa de tv à cabo Sky já teria previsto testes para o fim deste ano. O que nos leva a imaginar: Como seria esta tecnologia doméstica? O que consigo imaginar é que de acordo com a assinatura do cliente, ele ganha um número de óculos 3D (iguais aqueles que usamos nos cinemas atualmente).
Como exemplo de publicidade, Dias apresentou para a platéia um vídeo de 3 minutos filmado no carnaval do Rio de Janeiro (ver a rainha da bateria em 3D foi fantástico!) que incluía duas vinhetas, uma da cerveja Schin, onde uma latinha girava e rodopiava fora da tela e outra para o Bradesco onde o logo da empresa era construído por peças soltas.
Seria essa uma das tecnologias que podem mudar a nossa perspectiva da televisão convencional? Com o aumento da qualidade do sinal (no caso, a tv digital) e o acesso a televisores de LCD a promessa de dois anos feita por Dias pode ser encurtada.