O estado de São Paulo vivenciou na primeira metade do século XX um acelerado processo de industrialização e um enorme enriquecimento devido as lavouras de café e a Política do Café-com-Leite.
Em 1929 – meses antes da “Quinta-feira Negra” – o Brasil sofreu com uma crise de política interna: o governo de Washington Luís rompeu com a Política do Café-com-Leite ao nomear como seu sucessor na presidência o paulista Júlio Prestes, do Partido Republicano Paulista, que era apoiado por 17 estados. Com isso a bancada mineira rompeu com São Paulo e se uniu a gaúcha no Congresso, prometendo aliança a Getúlio Vargas, se este concorresse à presidência. Dessa forma, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba (união conhecida como Aliança Liberal) com o apoio do Partido Democrático de São Paulo, parte da classe média urbana e os tenentes, Getúlio Vargas doi lançado à presidência e João Pessoa à vice-presidência.
Em setembro de 1929, durante debates na Câmara dos Deputados e no Senado Federal se dizia abertamente que caso a Aliança Liberal não ganhasse a eleição, haveria uma revolução.
Já em meio à grave crise econômica – devido a Grande Depressão de 1929, que derrubou os preços do café – Júlio Prestes foi eleito presidente, vencendo de forma esmagadora Getúlio Vargas. Leia na íntegra…