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Oi Futuro e a democratização da cultura

Por Pablo Vallejos

Ao dar os primeiros passos adentrando o espaço do Oi Futuro, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, as pessoas logo percebem o quão diferente e único aquele lugar é. A sensação é de um embarque numa viagem informativa, divertida e – de alguma forma – bem psicodélica.

O Com Limão visitou o local para conferir a exposição Vide-Espontânea – vídeos experimentais sobre acontecimentos rotineiros – e acabou maravilhado com tudo que se via. O museu aniversariou ainda neste semestre, em Maio, completou cinco anos de existência. A maneira com que as arquiteturas do antigo Museu do Telephone dialogam com a moderna, do século XXI, é de total sincronia.

Em um dos cinco andares do Oi Futuro, pode-se encontrar o Museu de Telecomunicações, local onde é possível aprender sobre a história da comunicação humana. Não apenas através de objetos museológicos (como telefones e aparelhos de telex), mas também por meio de telas de plasma, LCD e computadores Mac Minis.

A cada momento, percebe-se a intenção de relevar o campo comunicativo na vida dos transeuntes – seja através de uma exibição de curtas ou experimentação audiovisual, ou no belo espaço da biblioteca, logo na entrada do local.

O Oi Futuro Flamengo já expôs trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais, como a dupla Pierre et Gilles, o fotógrafo David Lachapelle e o videoartista Garry Hill. Encenaram no teatro do espaço grandes diretores como Gerald Thomas, Enrique Diaz e João Fonseca e atrizes como Fernanda Montenegro e Zezé Polessa. “O Oi Futuro é uma importante referência no país e palco de grandes eventos de arte visual, música e tecnologia, prestando relevante contribuição à formação de novas plateias, à democratização do acesso as artes e à valorização dos talentos”, afirma José Augusto da Gama Figueira, presidente do Oi Futuro.

Ao longo de sua trajetória, o espaço se consolidou e expandiu sua atuação. “Hoje, além do centro cultural do Flamengo, que é referência em arte, tecnologia e convergência de linguagens, existe o Oi Futuro em Ipanema, com programação voltada para música e audiovisual, e em Belo Horizonte, que traz um diálogo entre a cena artística local, nacional e internacional”, explica George Moraes, vice-presidente do Oi Futuro.

No total, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) – sendo nos bairros Flamengo e Ipanema – e um em Belo Horizonte (MG) – em Mangabeiras.

Pablo Vallejos é jornalista, microempresário e empreendedor da comunicação. Além de amante de filmes, é colaborador do Com Limão no Rio de Janeiro

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