Por Sabrina Teixeira
Coca-Cola é uma marca que dispensa apresentações. Apesar de haver quem se negue a deleitar do refrigerante de cola, não há quem possa dizer que esta não é uma empresa de sucesso.
É inegável o seu investimento em branding, o que resulta em campanhas publicitárias magníficas, primeiro lugar na lista das marcas mais valiosas do mundo (segundo a InteBrands, a marca Coca Cola está avaliada em US$ 70,4 bilhões), embalagens que viraram ícones, investimentos em marketing e merchandising esportivo exorbitantes e suas inúmeras campanhas promocionais.
Tanto resultado que a Coca Cola tentou abordar um novo mercado e marcou sua aparição no mundo da moda em 2007, entregando a nós, consumidores, a Coca-Cola Clothing, sua linha de roupas destinadas a jovens.
A inovação da marca, desta vez especialmente destinada para o público feminino, tem a linha de LipGlosses e LipSmackers. Quer dizer que agora você pode beijar sua namorada e matar a sede ao mesmo tempo? Não, mas pelo menos sentirá um gosto diferente do morango, baunilha e menta que todas nós já conhecemos.
Os “sabores” destes itens são os mesmos dos refrigerantes que a marca Coca-Cola tem: Fanta Laranja, Fanta Uva, Fanta Morango, Sprite, Coca Cola e Barq’s (uma marca de refrigerante que a empresa comprou e comercializa mantendo sua embalagem retrô e tradicional de soft drinks americanos. Lembra o caso do guaraná Jesus? A Barq’s é quase que o mesmo caso da marca maranhense, que foi dquirida pela empresa em 2001, mas mantem seu estilo tradicional até hoje).
Há ainda os sabores Coca Cola Cereja e Baunilha e Fanta Abacaxi que, por infelicidade da indústria, não são comercializadas nem em latinhas aqui no Brasil. Outra infelicidade que você irá se deparar é que estes produtos não estão a venda em terras tupiniquins. São encontrados apenas na galeria Lafayette, em Paris. Pelo menos você pode se entreter com o site desenvolvido exclusivamente para o produto.
Sabrina Teixeira é publicitária e aspirante a fashionista nas horas vagas.
