Morrer. A única certeza que temos, independente de religião, raça ou classe social. Pode parecer um texto tanto quanto fúnebre, mas na verdade quero mostrar como você pode ser sustentável até quando partir dessa para melhor, reencarnar ou encontrar suas 40 virgens.
Embora a “assistência funerária” raramente seja sustentável graças aos produtos químicos usados em embalsamamentos, câmaras mortuárias de concreto e caixões não biodegradáveis, os enterros fica mais verdes a cada ano, com várias várias opções amigáveis ao meio ambientes e abordagens inteligentes.
Uma delas eu encontrei no blog Treehunger, da Discovery, que mostra a simplicidade do ciclo natural da vida.
Chamado de Poetree, o projeto da designer indiana Margaux Ruyant é uma urna funerária que infunde um espírito poético no processo do luto. A Poetree evolui ao longo do tempo, permitindo que as pessoas que perderam alguém plantem uma árvore em suas cinzas, oferecendo aos que partiram um monumento simples, mas elegante (além de verde!).
Composta por um anel de cerâmica com informações sobre a pessoa falecida e um recipiente com tampa de cortiça, a Poetree permite que os entes queridos usem as cinzas da pessoa para plantar uma muda de buxo.
Depois de esperar a muda crescer durante algum tempo, a urna pode ser plantada diretamente na terra, onde o recipiente de cortiça irá se degradar lentamente. Por fim, restará apenas o anel de cerâmica e uma árvore viva para celebrar a vida dos que já se foram. É uma bela ideia transformar a visão “estática” da morte em uma homenagem mutável e repleta de otimismo.