Comunicação

Fuck Cancer: O poder da geração Y e as redes sociais contra o câncer

ONG criada por americana usa redes sociais e geração Y na luta contra o câncer

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Quando abri a MonkeyBusiness no longínquo ano de 2009, busquei conversar com outros empresários, que já estavam tocando suas empresas há tempos, para sentir um pouco do que era ter o seu próprio barco e me preparar para calmarias e tempestades. Aquela boa e velha pesquisa de mercado.

Não preciso dizer que todo mundo que abre uma empresa busca ganhar dinheiro com ela. Eu busquei isso e ainda busco. Afinal, temos uma equipe de várias pessoas que compraram esse sonho de fazer as melhores apresentações do mundo e o mínimo que posso fazer é recompensa-las. Com bons clientes, jobs desafiadores, com a possibilidade de trabalharem num ambiente bacana e mostrarem sua criatividade nas apresentações. E bonifica-las com dinheiro também, lógico.

Nesses últimos dias ganhei uma recompensa que nunca imaginei que ganharia. Ela veio da satisfação pessoal de se envolver em uma causa importante e quem sabe, ajudar pessoas com o que fazemos de melhor: apresentações.

A MonkeyBusiness está apoiando a ONG Fuck Cancer na sua entrada no Brasil. Uma organização americana que tem a missão de espalhar uma notícia: 90% dos casos de câncer são curáveis no estágio 1 da doença. Não se trata de curar o câncer, mas aproveitar o momento tecnológico e cultural que vivemos e pegar uma carona com a geração Y para que essa mensagem seja espalhada pelas redes sociais. Para que o assunto seja discutido, para que novas ideias apareçam. Sem medo. Sem vergonha. Para esquecermos aquela velha história do nome-que-não-pronunciamos e outras maneiras que costumávamos encarar o câncer antigamente.

Fuck Cancer é uma organização diferente de outras focadas na doença. Ela não busca a pesquisa e o desenvolvimento de curas (o que é incrivelmente importante). Por que sabemos que não são todos que têm o ímpeto e a vocação para a ciência, além de investimentos, equipe, etc. É um projeto de pessoas comuns para pessoas comuns. Um projeto que qualquer um pode ajudar bastante. Não depende de formação, inteligência ou dinheiro. Depende de vontade de participar.

O que mais gostamos na Fuck Cancer é a sua espontaneidade. E o seu nome já diz tudo sobre isso. Foi criada por Yael Cohen, uma americana que acompanhou a luta da mãe contra a doença e como todos que passam por algo assim, queria muito ajudar. Mas o que os simples mortais fazem para ajudar alguém doente? Como é comum nas novas gerações, Yael foi buscar informações em livros, associações e principalmente na internet. Foi ai que ela percebeu a força que o diálogo e a troca de informações online tem nessa hora.

Surgia então a Fuck Cancer, uma ONG criada por uma pessoa sem super poderes, que usou as ferramentas que tinha nas mãos para mudar a situação de muitas pessoas, e que só de vestir uma camiseta escrito “Fuck Cancer” já se sentem melhor, parte de um grupo, não um paciente, mas um guerreiro, que comprou uma briga declarada contra a doença.

E voltando à recompensa de fazer parte desse movimento: Eu tive câncer há 10 anos, e ele realmente mudou minha vida. Passei por todos os processos da doença, cirurgia, internação e quimioterapia. E para todos que já se envolveram com essa situação, fica o dever de fazer mais. De ajudar!

Mas ajudar como, se eu não sou um cientista, se não tenho dinheiro para pesquisa, e se trabalho numa agência de apresentações, que toma praticamente 14 horas do meu dia? A Fuck Cancer me deu essa oportunidade, e como a equipe da MonkeyBusiness não foge a luta, todos compraram essa briga e estamos apoiando a vinda do Fuck Cancer ao Brasil, junto do grande vetor para essa vinda: Paulo Roberto Al-Assal, que viveu uma guerra assim há pouco tempo.

O que é o mais legal de tudo isso? A certeza de que todos podem ajudar como puderem. Com o que fazem melhor. Aqui na MonkeyBusiness nós fazemos apresentações. E fizemos uma para o Fuck Cancer.



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