Imagine um drone que se autodestrói depois de uma tarefa ou um robô que corre mais rápido que o humano mais rápido do planeta (sim, estou falando do jamaicano Usain Bolt). Parecem ideias tiradas de filmes como O Exterminador do Futuro, mas elas já estão a caminho. Confira abaixo 3 ideias para um futuro próximo.
Robô Origami: Ele se cria e destrói sozinho
Criado pela equipe de pesquisadores do MIT, este pequeno robô (feito com uma folha de PVC) consegue, ao ser submetido a uma fonte de calor de 15Hz, se dobrar sozinho.
A façanha não termina aí. Sobre uma base com bobinas eletromagnéticas e devido a sua forma irregular, ele anda e efetua pequenas tarefas. Terminou o trabalho? Basta um mergulho em um pouco de acetona e o robô já era. Ele se dissolve completamente, sobrando apenas um pequeno imã.
É claro que a ideia ainda é muito embrionária, mas só de ver o vídeo, já é possível imaginar evoluções do pequeno robô origami.
PD-100: O espião que voava
O PD-100 Black Hornet PRS tem um nome grande. Tão grande, que chega a ser maior que ele mesmo. Em seus 18 gramas e pouquíssimos centímetros, se esconde uma câmera, autonomia para 25 minutos de voo, transmissão de vídeo ao vivo e piloto automático guiado por GPS.
Atualmente o exército inglês tem usado o Black Hornet no Afeganistão e as forças especiais americanas receberam da Prox Dynamics algumas unidades para teste.
Cheetah: Um velocista nato
O Cheetah já é um “velho” conhecido de quem acompanha as evoluções robóticas. Também projetado pelo MIT e financiado pela DARPA (o famoso departamento de pesquisas do exército americano), este robô já bateu recorde de velocidade do jamaicano Usain Bolt (9,58 metros em 100 metros), mas agora ele aprendeu a pular. E não é simplesmente dar “pulinhos”. O sistema do Cheetah detecta o obstáculo, estima tamanho e distância do pulo, além da força necessária para o salto.
Segundo os cientistas envolvidos no projeto, esta é a primeira vez que um robô – dotado de quatro patas – consegue esta façanha. Ah, só uma última observação… Com tanta tecnologia envolvida no projeto, acho que faltou dinheiro para as filmagens. Observe, aos 1:08 do vídeo, como os pesquisadores filmam o Cheetah nos testes. Cômico e irônico.
