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Crowdfunding: Calotes e o projeto de 10 BILHÕES

O crowdfunding (ou financiamento coletivo) é considerado uma promessa para a economia mundial, mas no Brasil o formato segue em passos de tartaruga. Iniciativas como o do santuário animal Rancho dos Gnomos, que busca arrecadar 1.2 milhões de reais para um novo espaço, precisam de apoio da mídia e artistas para arrecadarem pelo menos metade da meta.

It’s done, there is no way back. We tried, we failed. The team is now dismantled and we have requested bankruptcy unable to pay outstanding bills. 

Já nos EUA e Europa, o crowdfunding levanta a bandeira amarela. Projetos como o game Woolfe – The Red Hood Diaries arrecadou mais de 70 mil dólares e não entregou. Segundo os produtores, eles “tentaram e falharam”. A empresa já foi desmontada e a falência solicitada.

Os investidores… viram seu rico dinheiro ganhar asas e sumir no horizonte. Não importa se gastou 10 dólares ou 200, o projeto final não será entregue e pronto. O game não é o primeiro crowdfunding que arrecada sua meta e não entrega o projeto. Outros já fizeram e muitos outros ainda farão, pois tudo se resume em planejamento.

Ao mesmo tempo em que empresas dão o calote com setenta mil, um projeto ousado (ou seria maluco?) surgiu no Indiegogo. Um grupo de arquitetos e fãs de Tolkien querem recriar as Minas de Tirith. O valor do projeto? Apenas 10 BILHÕES de reais, usando o câmbio de hoje da libra esterlina. É claro que o projeto não vai arrecadar sua meta, mas vamos imaginar que, por algum milagre, uma multidão colaborasse com o projeto mais audacioso (e caro) da raça humana em crowdfunding.

Qual garantia os investidores teriam que o idealizador, Jonathan Wilson, não iria embolsar o valor e sumir do mapa? Outra questão (neste quesito, não faço ideia como funciona), como seria a tributação dos “investimentos”? Alguns valores chegam a 400 mil libras, algo em torno de 2.1 milhões de reais. Acredito que algum governo vai querer tributar essa construção.

A verdade é que o crowdfunding é um formato que pode revolucionar vários mercados, mas ainda falta evoluir. A minha dica é: Participe de projetos crowdfunding, conheça ideias e produtos novos e invista apenas valores que você pode perder. E, por favor, não vá acreditar em projetos duvidosos. Procure mais sobre a empresa e não acredite em projetos de uma pessoa só. Não é uma fórmula definitiva, mas com certeza te impede de querer comprar uma casa em uma cidade fictícia.

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