Quem canta, seus males espanta. Pelo menos é isso que diz o ditado. No meu caso, a cantoria espantou o sono matutino, durante uma cabine especial do novo filme da Universal, “Sing – Quem canta seus males espanta”. A convite da apresentadora Catia Fonseca, o Com limão foi conferir a animação dos estúdios Illumination e você confere abaixo a nossa opinião.
Trilha sonora digna de Oscar
Vamos começar pelo principal ponto forte do filme, a trilha sonora. Composta de sucessos antigos e atuais, a trilha vai de David Bowie a Taylor Swift. Em resumo, tem para todos os gostos. Os personagens Johnny (dublado por Fiuk) e Ash (Scarlett Johansson no original e Wanessa Camargo na versão dublada) são o toque brasileiro para quem for ver a versão dublada. Aliás, a dublagem é um detalhe interessante. Como temos diversas músicas estrangeiras, o filme optou por manter as versões originais, sem nenhuma bizarrice na versão em português.
Ainda falando da dublagem, como o filme é bem musical (com várias apresentações durante a história, não espere ver uma animação com musical propriamente dito), fez total sentido ter Fiuk e Wanessa Camargo no time. Já sobre os diálogos, a adaptação das piadas foram bem feitas e não vemos nenhuma colocação estranha, como era de costume em animações antigas.
Animação para pais e filhos
A história principal não tem grandes novidades. Um coala é dono do teatro falido e, por um erro, consegue reunir um time improvável, na tentativa de recuperar o negócio. Não existem spoilers. O coala Buster Moon recupera o teatro e todos são felizes para sempre, mas o destaque fica por conta dos detalhes e piadas de duplo sentido (nada sexual, mas sobre temas que apenas os adultos entenderão). Se quiser se divertir com a criançada no fim de semana, Sing é uma boa dica de filme e rende boas risadas.
Qualidade da animação e 3D
Sing vem na onda de Zootopia, um mundo onde os animais agem como humanos e possuem problemas do cotidiano homo sapiens. Coisa que a Disney já faz há anos, mas tem sido resgatado nos últimos filmes em 3D. Diferente dos outros filmes, Sing tem aquele quê sem noção da Illumination, que também responsável por filmes como Minions.
Conclusão: Sing fará seus pés balançarem e você tamborilar
Não importa o seu gosto musical, provavelmente Sing fará você dar aquela leve dançadinha na cadeira do cinema. Para os adultos, não espere nenhum filme com críticas profundas da sociedade moderna. Sing é um filme feito para você se divertir e esquecer os problemas durante os 110 minutos. Já as crianças… elas vão adorar! Do coala falido, passando pela porquinha mamãe (alô, Peppa… tem alguém te passando a perna), pelo rato malandro ou pela a elefanta tímida, todos os personagens são cativantes é quase que politicamente corretos (existem alguns deslizes, mas nada que causará traumas em crianças criadas a leite com pêra). Sing chega aos cinemas brasileiros dia 22 de dezembro. Uma boa dica para as crianças neste início de férias. Boa diversão!