Atualmente, as opções de modelos, tipos e marcas de carros são bem numerosas. Hoje, quando você vai comprar um carro, existe uma gama muito extensa de veículos novos, usados e seminovos certificados que podem combinar perfeitamente com o seu estilo e perfil econômico.
No entanto, nem sempre foi assim. Nos primeiros anos desde sua invenção, o carro era um bem para poucos. E tão poucos quantos eram aqueles que podiam adquirir um, eram também as opções de escolha no mercado.
Com o passar dos anos, além do aumento na demanda, o que levou a um consequente aumento na quantidade ofertada, cresceu também o número de alternativas para escolha do público.
E essa aceleração do mercado, naturalmente, gerou concorrência entre as montadoras, que, periodicamente, vão criando veículos cada vez mais modernos, atraentes e competitivos entre si pelo domínio no setor.
Dessa forma, acontecem não apenas as melhorias tecnológicas e mecânicas, mas também em termos visuais. A evolução do design dos veículos vai se adaptando às necessidades e tendências da evolução humana, exatamente como acontece na indústria têxtil e cosmética.
Cada vez mais arredondados
Se no início da popularização dos carros, que aconteceu na década de 1960 até cerca de 20 anos mais tarde, os veículos apresentavam uma estética predominantemente formada por linhas retas e visual mais sério, as formas curvilíneas começaram a ganhar espaço na virada de 1990.
Esse “arredondamento” das máquinas pode ter três explicações. A primeira é a influência europeia, já que as primeiras montadoras a lançarem modelos com design mais sinuoso foram as fabricantes de luxo da Europa, como a Porsche, a Mercedes Benz, a BMW e a Audi.
Desde então os carros mais curvados passaram a ser associados a sofisticação e luxo. Assim, as fabricantes mais populares passaram a adotar essa tendência. Outra razão está na procura por economia de combustível. Isso porque, geralmente, para-brisas mais inclinados e superfícies curvas oferecem menor resistência ao vento, fazendo com que o veículo gaste menos gasolina ao percorrer a mesma distância que um automóvel de linhas retas.
Além disso, os avanços tecnológicos, especialmente em computação gráfica, permitem às fabricantes ousarem mais no layout de seus produtos, fazendo uso de softwares de visualização e edição 3D a partir da década de 1990, por exemplo.
Carros e tecnologia: um casamento perfeito
Antes do computador, os projetos eram feitos de materiais como argila, madeira, entre outros. Foi em meados da década de 80 que eles passaram a ser informatizados.
E não foi só no processo de fabricação que a tecnologia passou a se fazer mais presente, mas também nos próprios veículos. No fim da década de 1970, mais precisamente em 1978, surgiu o Cadillac Trip Computer, um modelo que contava com computador de bordo.
No painel, o motorista tinha acesso a informações como a velocidade do motor, tempo de viagem, relógio, velocidade média e volume do combustível. Era o embrião do que temos hoje na maioria dos modelos.
Hoje, é muito comum que os carros tenham sensores de ré, câmeras, e sistemas cada vez mais inteligentes, que inevitavelmente refletem em seus visuais.
E não poderíamos falar de design sem mencionar as cores. Elas também mostram o avanço no mercado automobilístico, que, no início, era bem restrito nesse aspecto. Hoje, temos carros de praticamente todas as cores, além de opções opacas ou brilhosas, tons clássicos (como o preto, o branco e o cinza) e mais chamativos (como o azul-perolado ou amarelo).
Portanto, agora que você já ficou por dentro da história do design dos carros, nada melhor do que fazer uma escolha certeira e alicerçada em seus desejos e necessidades.