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Qual a diferença entre Bitcoin, Ethereum e altcoins?

Sempre que olho para a história do Com limão, sinto uma animação muito grande. No próximo mês de setembro, o site completará 16 anos e muita coisa aconteceu desde…

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Sempre que olho para a história do Com limão, sinto uma animação muito grande. No próximo mês de setembro, o site completará 16 anos e muita coisa aconteceu desde a primeira publicação. No entanto, sempre tentamos olhar para o futuro, entender quais os próximos passos da nossa sociedade e como as novas tecnologias podem impactar o nosso cotidiano de amanhã. Nesta segunda-feira (23), damos mais um passo neste caminho. Passo que trará com ele muitas novidades e uma nova caminhada.

Com este texto, abro uma nova categoria no Com limão chamada 1Bitcoin, que terá como objetivo educar os leitores sobre assuntos relacionados a criptomoedas, universo Blockchain e web 3.0. Como já foi comentado no texto “O futuro das criptos: Dividir e conectar as redes Blockchain para destravar US$ 28 bi“, o mercado de criptomoedas ainda é um mundo inexplorado por muita gente. À medida que as criptomoedas ganham cada vez mais adoção, a demanda por conteúdo, informação e, acima de tudo, educação cresce.

O grande desafio deste universo é que não basta apenas entender sobre educação financeira. Se você vai investir em um Bitcoins, Ethereum ou tantas outras criptos e tokens existentes no mercado, é necessário levar em conta a utilidade e função de cada uma.

Como disse Beibei Liu, CEO da NovaDAX, no texto “The importance of education in criptocurrency” (“A importância da educação em criptomoedas”, em tradução livre), “mesmo que seja um assunto muito importante na vida, o dinheiro nunca deve ser o objetivo final. Persegui-lo a qualquer custo pode não ter um resultado positivo. Por outro lado, o ensino transforma e dá ferramentas para que a pessoa seja dona de seu destino. Em troca, o dinheiro se apresenta como consequência.” No universo cripto, o processo funciona exatamente desta forma.

Para tal, nada melhor do que abrir nosso conteúdo sobre este cenário com a pergunta: “Qual a diferença entre Bitcoin, Ethereum e altcoins?

Quando o investidor se depara com o mercado de criptomoedas, ele é logo surpreendido com as inúmeras opções de compra (só na NovaDAX são 133 disponíveis e mais 20 previstas para serem lançadas até o fim de junho/2022).. Ainda assim, o que pode ser enxergado para alguns como uma grande confusão — visto a quantidade de novas informações; deve ser visto, por outro lado, como um mar de oportunidades. Para compreender melhor os diferentes tokens do mundo de criptomoedas, segue então uma apresentação das principais moedas do mercado e também das categorias de tokens.

Bitcoin – A líder do mercado

Bitcoin é a primeira criptomoeda registrada em Blockchain do mundo, descrita no whitepaper publicado por Satoshi Nakamoto em outubro de 2008. Seu fundador, Satoshi, até hoje segue anônimo, podendo ser uma pessoa só ou, o mais provável, um grupo de desenvolvedores.

A principal função do Bitcoin é facilitar transações financeiras, embora seja utilizado por muitos para trade ou reserva de valor. A inovação trazida pelo token foi possibilitar uma transação internacional de qualquer valor com custo mínimo, e principalmente sem o gerenciamento de qualquer órgão, ao contrário de uma transação financeira tradicional por exemplo.

Bitcoin é chamado de “Ouro Digital” porque sua característica de escassez acaba refletindo muitas semelhanças com o ouro. Outro ponto importante é que, em 2015, um juiz federal americano concluiu que Bitcoin é legalmente considerado como commodity de acordo com o “Commodities and Exchange Act”. O Bitcoin também foi adotado como moeda legal por países, como El Salvador e República Centro-Africana, podendo ser uma tendência a adoção em outros locais também.

Ethereum e contratos inteligentes

O Ether, a segunda maior criptomoeda do mercado, introduziu o mecanismo de contratos inteligentes (smart contracts) na tecnologia Blockchain, que consiste em um programa de computação que valida, verifica e reforça contratos entre pessoas ou mesmo computadores. Foi com a tecnologia de contratos inteligentes, por exemplo, que permitiu a criação dos NFTs – se você ainda não entendeu o que são NFTs, sugiro que veja nossa newsletter sobre —, pois o sistemal verifica e valida a existência de todo e qualquer item dentro da Blockchain, e também permite a transação segura desses itens dentro da rede. Além da tecnologia NFT, a rede Ethereum também permite a criação de novas criptomoedas implementadas dentro da própria rede, a chamada segunda camada.

O ether (ETH), por sua vez, é o token da rede de Blockchain Ethereum, e é o token de pagamento de todas as transações dentro da camada principal da rede. Se podemos chamar o Bitcoin de ouro digital, o Ether pode ser considerado como petróleo digital, já que é o que move todas as transações dentro da Blockchain.

Apesar de ser a primeira criptomoeda a introduzir contratos inteligentes no mercado, ela não foi (nem de longe) a última, já que hoje existem outras Blockchains como Solana, Cardano e Avalanche (com seus respectivos tokens SOL, ADA e AVAX) que trouxeram algumas soluções com contratos inteligentes e hoje lutam para superar, até então, a liderança da rede Ethereum neste cenário.

Tokens de Finanças Descentralizadas (DeFi)

Finanças descentralizadas (DeFi) são as novas tecnologias utilizadas dentro do mercado cripto para facilitar, não só transações, como o armazenamento seguro de criptomoedas e, até mesmo, proporcionar oportunidades de investimento. Enquanto o Bitcoin possibilitou o envio de valor entre pessoas dentro da Blockchain, por meio das DeFi é possível criar sistemas para evitar trapaças e proteger o indivíduo, por exemplo. Com o uso das DeFi você é capaz de fazer transações e empréstimos sem a regulação de um banco central. Alguns dos principais tokens de DeFi são UNI, LINK e AAVE.

Ouça abaixo o nosso podcast “Blockchain, DeFi e os impactos sociais das novas tecnologias”, com Camila Rioja, head da Celo Brasil

Meme coins – Altos e baixos em um tweet

Meme coins, diferente dos outros tokens abordados, possuem um caráter único de serem movimentados por memes, vídeos virais e, em especial, por suas comunidades. Alguns exemplos de meme coins são Dogecoin, Shiba Inu, Baby Doge, Fluffy Coin e mais uma lista é imensa. O que é importante ratificar aqui é que, por serem movimentadas por memes e pela comunidade no geral, o seu preço é muito instável e ainda mais difícil de prever, afinal, um tweet do empresário Elon Musk (como já aconteceu!) tem o poder de fazer o token ir para a Lua ou de ir para o chão. Apesar de serem movimentados por meme, existem sim alguns tokens que possuem utilidade, como, por exemplo, a Dogecoin que pretende facilitar Qual a diferença entre Bitcoin, Ethereum e altcoins?transações entre pares e com um custo ainda mais baixo.

Conclusão

Esses são os principais tipos de tokens que temos no mercado e, com essa breve apresentação, caso encontre algum token que não foi descrito aqui tente compreender em qual tipo de categoria ele se encaixa. Ao comprar um token com a expectativa de crescimento de seu valor, por exemplo, é importante compreender com quais outros tokens ele estará competindo e, por exemplo, se ele apresentará alguma inovação ou não.



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