O perfeccionismo, mais do que uma busca por excelência, é frequentemente uma manifestação de ansiedade. Trata-se do medo do fracasso, da preocupação de que um erro revele falhas intrínsecas em nossa personalidade ou habilidades.
Surpreendentemente, muitos dos mais bem-sucedidos não são perfeccionistas. Eles reconhecem que o perfeccionismo pode ser paralisante, abrindo espaço para dúvidas e indecisões. Então, como podemos repensar essa inclinação e nos tornar mais produtivos e assertivos? Aqui vão três estratégias que podem te ajudar:
- Descubra sua motivação: Para quebrar qualquer hábito prejudicial, é essencial encontrar uma razão convincente. Por isso, se questione: O que estou perdendo por estar preso na busca incessante pela perfeição? Identificar o que está em jogo pode ser a faísca necessária para repensar sua abordagem.
- Reconheça e reflita sobre seu crítico interior: Reconheça o diálogo interno que aponta constantemente falhas e erros. Ser consciente dessa voz é o primeiro passo para não ser governado por ela. Quando esse crítico interno surgir, questione sua validade e lembre-se de que todos, independentemente de sua excelência, cometem erros.
- Defina metas realistas: Nem todos os projetos ou tarefas demandam perfeição absoluta. Definir o que é “suficiente” ou adequado para uma determinada situação pode liberar uma quantidade incrível de energia e criatividade.
Superar o perfeccionismo não significa aceitar a mediocridade. Significa abraçar a realidade de que a perfeição é, muitas vezes, uma miragem; e que a busca incessante por ela pode ser mais limitante do que libertadora.
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