Comunicação

Conteúdo para a geração Z: Admita, você está ficando velho!

Se você está lendo este texto, provavelmente você não faz parte da Geração Z. É mais provável que seja parte dos Millennials (também conhecido como Geração Y),…

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Se você está lendo este texto, provavelmente você não faz parte da Geração Z. É mais provável que seja parte dos Millennials (também conhecido como Geração Y), ou seja, indivíduos que nasceram entre 1980 a 1999. Como sei disso, nossas comunicações nos meios digitais costumam serem mais textuais, por isso você está lendo, já o papo da galera Z é mais visual e isso tem impactado na comunicação de um modo geral.

Mas para entendermos melhor isso tudo, precisamos ter em mente alguns detalhes: Atualmente, os Millennials são pessoas entre 15-35 (já fazem parte da força de trabalho e possuem independência financeira), já a Geração Z tem entre 1-16 anos, estão em período escolar e não possuem independência financeira, mas são grandes influenciadores na decisão de compra. Explicado estes pontos, vamos ao nosso texto de hoje.

Mas, afinal, por que estamos falando de mudanças da comunicação, se sempre tivemos gerações diferentes e diferentes comunicações? Ah, meu caro padawan, porque a mudança de gerações atuais é brusca, é forte, é da água para o vinho.

Se olharmos para os nossos pais, nós não somos tão diferentes deles, mas você pode ter certeza que existirá um abismo entre você e seu filho. Para você entender melhor o que estou querendo dizer e como essas mudanças tem acontecido em uma escala de tempo cada vez menor, vamos observar a evolução de consumo de vídeo.

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Você percebeu a mudança de comunicação e consumo, e a diferença no espaço de tempo? Assustador, não? Lembra o que tinha falado, no começo do texto, sobre sermos mais textual? Isso tem tido reflexo em outros cenários.

Na educação, por exemplo, o modelo tradicional de ensino tem que ser enterrado. Não adianta forçarmos uma geração a se adaptar aos nossos modelos, precisamos adaptar os modelos para as novas gerações. Não entendeu? Vamos falar de guerras.

Nascemos em um período pós-guerra. Nossas famílias sofreram reflexo da II Guerra e essa realidade, mesmo que contada pelos nossos avós, era uma realidade não tão longe para nós. Já para a nova geração, quando falamos em guerra, estamos falando de terrorismo.

Durante uma palestra de tecnologia, Blake Jorgensen, CFO da Electronic Arts, afirmou que a escolha do novo título da série de games Battlefield – que se passará durante a Primeira Guerra Mundial – foi reflexo de uma preocupação de que “muitos consumidores mais jovens não sabem que houve uma Segunda Guerra, um Vietnã, o que dirá uma Primeira Guerra”. É claro que eles não sabem, a história da Primeira Guerra está muito bem guardada… dentro de livros com zero conteúdo visual. Ou vai dizer que você adora ler uma enciclopédia?

Mas vamos voltar para o mundo digital (já que ambas gerações nasceram no boom desta tecnologia). Nos últimos quatro anos, saltamos de 300k para 3.2 milhões de fotos compartilhadas por dia nas redes sociais. Deste volume total, mais de 1/3 vem só do Snapchat. Você sabe usar o Snapchat? A minha cunhada de 16 anos sabe muito bem.

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Ainda na discussão sobre o visual, quando falamos que as grandes mídias estão morrendo por causa das redes sociais, não queremos dizer que Facebook e cia. são mais geniais que um portal ou revista, isso acontece porque o novo público busca conteúdo feito para eles.

Por isso, se você é responsável por alguma marca, a próxima vez que for produzir um conteúdo pense bem no público que quer atingir, muitas vezes eles falam línguas bem diferentes da sua e fazer um conteúdo “engraçadão” só deixará a sua marca com cara de tiozão querendo ser descolado. Antes de encerrar o texto, quero deixar alguns exemplos de excelentes conteúdos.

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