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Assistimos “Thor: Ragnarok” e contamos algumas coisas…

Thor: Ragnarok chega aos cinemas na próxima quinta-feira (26), mas o Com limão já foi conferir o novo filme do universo Marvel e você agora você confere a nossa opinião.

ATENÇÃO: O TEXTO ABAIXO CONTÉM SPOILERS NÍVEL 1

Vejamos… Por onde devemos começar um texto sobre Thor: Ragnarok? Bom, devo avisar logo de início que o terceiro filme do deus do trovão é, sem dúvidas, um dos mais divertidos e coloridos da Marvel.

Curiosidade: Mark Mothersbaugh, compositor da trilha sonora original de Thor: Ragnarok, tem no seu currículo músicas para games como Crash Bandicoot e The Sims, além de filmes como “Uma Aventura Lego”

Como o filme faz parte do “núcleo espacial” dos super-heróis, é justo existir uma consistência visual entre Thor: Ragnarok e Guardiões da Galáxia. Suas cores são mais vivas e o humor é contínuo (bem diferente do humor sádico do Homem de Ferro), sem contar a trilha sonora – que conta com Led Zeppelin e originais de Mark Mothersbaugh.

Se as especulações da imprensa se concretizarem (que haverá um importante funeral em Vingadores: Guerra Infinita, entre outras “tragédias”), então, eu diria que o bom humor de Thor: Ragnarok é o alívio cômico que predita um momento obscuro do universo Marvel. Destaque para o alienígena Korg, interpretado pelo diretor do filme, Taika Waititi.

Heróis e Vilões: A mitologia nórdica com pitadas de Marvel

Todo mundo já sabe que a grande vilã do filme é a deusa Hela, interpretada por Cate Blanchett. Aliás, ela é primeira vilã neste universo Marvel (vilã de verdade! Aquela grande filhadaputa que odiamos e não aquele tipo “Gamora e Nebula, em Guardiões da Galáxia”). No filme, Hela é a irmã mais velha de Thor e responsável pelo Ragnarok, o apocalipse. No entanto, na mitologia nórdica, Hela não é filha de Odin, mas… do Loki! Pra completar, Fenrir, o lobo gigantesco, também é cria do deus da trapaça, e não um bicho de estimação de Hela. Mas tudo bem, o universo Marvel não é uma reprodução da mitologia nórdica e essas “curiosidades” só nos servem para preencher lacunas que o filme não explica direito. Por que Odin nunca falou de Hela? A vilã é mais forte que o deus nórdico supremo? Ela é tão poderosa, ao ponto de destruir Mjölnir, mas não aguenta Surt, o gigante de fogo? As respostas estão no filme. Não vou acabar com a graça do filme.

Voltando ao protagonista do filme, Thor é aprisionado em um mundo de lixo e luxo controlado pelo Grão-Mestre (Jeff Goldblum que me perdoe, mas o personagem é muito sem graça e poderia ser substituído por um papelão em tamanho real) e, na masmorra high tech do planeta, conhece Korg e descobre que foi capturado por uma Valquíria renegada, interpretada pela belíssima Tessa Thompson. Também é neste planeta em que Thor tem que lutar com o “grande campeão”. Todos nós já sabemos quem é…

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Pausa para acabar com o sonho dos fãs de Hulk! Apesar de Korg ter aparecido em “Planeta Hulk” e Kevin Feige, presidente da Marvel, não ter descartado um filme solo do gigante esmeralda, Thor: Ragnarok é um filme 2 em 1. Apesar de não ser o planeta do Hulk em si (como nos quadrinhos), o herói é uma celebridade em Sakaar e a hq serviu como material base do roteiro, ou seja, dificilmente veremos “Planeta Hulk” nos cinemas. Não faria tanto sentido, ainda mais depois de Thor: Ragnarok (e com o final que o filme teve, mas que você só vai descobrir quando assistir).

Por fim, Loki! Não poderia encerrar esta resenha sem falar do meio-irmão de Thor. Tom Hiddleston continua genial no papel do anti-herói, protagonizando momentos com piadas bem sutis e mais fanfarrão do que nunca.

Bônus: Polêmicas e mais polêmicas

1. Primeiro personagem LGBT: A atriz Tessa Thompson afirmou que sua personagem é bissexual e a internet explodiu com títulos como “Thor: Ragnarok tem primeira personagem LGBT do universo cinematográfico da Marvel”. Amigxs, deixa eu explicar uma coisa… Isso não faz a menor diferença para o filme.

“Ela é bi. E sim, ela se importa muito pouco com o que os homens pensam dela. Que alegria de interpretar”.

2. A primeira cena de nudez da Marvel: Se a bunda verde em CG do Hulk é uma nudez, acho melhor classificarmos alguns episódios de Game of Thrones como “pornô”.

3. Doutor Estranho pra quê?! Olha, espero que no futuro faça algum sentido a aparição do Doutor Estranho em Thor: Ragnarok. Talvez para mostrar que eles já se conheciam. Poderia ter sido melhor aproveitado.

4. Cenas pós créditos: *SPOILER ULTRA* NÃO VÁ DIZER QUE EU NÃO AVISEI! São duas cenas bem mais ou menos. A primeira é a nave do “time Thor” dando de cara com o Santuário de Thanos, a nave gigantesca do inimigo. Já a segunda cena é o Grão-Mestre saindo dos escombros e falando que “toda revolução precisa de alguém destituído”. Se alguém souber o significado, pode deixar nos comentários, porque eu não entendi.

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