Inicialmente este texto era para ser apenas um tweet no @redeecoblogs sobre o post publicado no blog Digital Drops, do digníssimo Nick Ellis. No entanto, algumas coisas me deixaram incomodado e ideias começaram a proliferar no meu cérebro, na mesma rapidez (e inquietude) que um gato lutando kung-fu.
Antes de tudo, deixe explicar quem é o foco do nosso brainstorm de hoje. Lançado pela inglesa Pod Space, o Micropod é um escritório de jardim, quase como um quiosque de campo para workholics.
Medindo 2,5 x 2,0 m de espaço interno, cada Micropod tem piso emborrachado, claraboia auto-limpante, iluminação artificial, mesa e prateleiras. Aqui já começo a pensar: Por que não aumentar o espaço para luz natural? Se a resposta é privacidade, então por que não instalamos placas solares no “telhado” do espaço, fazendo com que cada Micropod seja autossustentável?
Talvez isso deixasse mais caro o produto, mas a própria empresa permite que os Micropods sejam customizados e faria total sentido já que é um escritório de JARDIM, além de cada pequeno escritório já custar “salgadamente” 10.800 libras, algo em torno de 30 mil reais.
Outra ideia é para o sistema de ventilação. Já vimos que este não é o tipo de produto para lugares com clima frio, ou seja, podemos trabalhar com a ventilação natural. Talvez aberturas como as do velódromo de Londres, que permitem a circulação do ar. Neste caso vale observar que duas paredes não possuem prateleiras ou qualquer coisa que impedissem de ter aberturas inteligentes.
Outra ideia é transformar um conjunto de Micropod em escritórios permanentes e sustentáveis. Com um cálculo rápido, dá para ver que o metro quadrado do produto custa pouco mais de seis mil reais. Se formos imaginar que o metro quadrado em um bairro nobre de São Paulo custa cerca de 9 mil reais, pode ser interessante (e mais barato) ter um Micropod por funcionário, já que cada espaço vem pronto com mesa e iluminação.