Tecnologia
BrowserQuest: O game online da Mozilla e a revolução do social game
Desenvolvido em HTML5, game BrowserQuest pode revolucionar o jeito que conhecemos os jogos em redes sociais
Desenvolvido em HTML5, game BrowserQuest pode revolucionar o jeito que conhecemos os jogos em redes sociais
A Mozilla e o estúdio francês Little Workshop acharam a solução que pode agitar o mundo dos social games e promover a invasão dos MMO no Facebook. Apresentado nesta semana, o game BrowserQuest é apenas um demo técnico, com o objetivo de mostrar o poder do HTML5, mas pode agitar um mercado que está acostumado em se apoiar no Flash como principal ferramenta.
Criado inteiramente em HTML5, CSS e Javascript, o visual do game é inspirado em veteranos como Tibia e Zelda, além de ícones da internet moderna como Nyan Cat. Já a estrutura por trás do jogo é dignar dos melhores MMO.
Apenas para exemplificar, durante uma rodada em que participei, mais de 70 jogadores passeavam pelo mundo à lá 8 bits do BrowserQuest, com direito a animações simples (mas muito bem feitas!) e um chat ativo que lembra o sistema Habbo. Isso tudo sem um travar em nenhum instante.
Agora imagine transpor uma estrutura como esta para dentro do Facebook. Seria a morte de muitos games nas redes sociais, que teriam que se reinventar para uma nova demanda que surge no horizonte, muito mais interativa e que entregam ao usuário uma experiência digna de games.
Ainda durante os testes do BrowserQuest, decidi avaliar o desempenho do game-teste em outras plataformas. Android, iPhone e iPad… não houve um lugar que RPG não rodasse. O único obstáculo foi no Android, que exigiu o navegador Firefox para rodar o jogo (Opera e os navegadores nativos não suportaram). Detalhe que vale ser observado no game: A tela do jogo se adapta com o tamanho do navegador. Quer deixar aberto em uma pequena janela, para que o chefe não veja? Basta redimensionar o navegador e ser feliz.
Para finalizar, assim como preza a filosofia Mozilla, o código fonte do jogo está aberto para os desenvolvedores que se interessarem em criar algo semelhante.
Loucura ou não, eu se fosse a equipe do Tibia, voltaria com força total no Facebook. Pelo menos alguns “curtir” eles conseguiriam sem dúvidas!
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