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Geração Alfa e a educação nas plataformas online

Geração Alfa e a educação nas plataformas online

A educação está mudando em vários sentidos. No formato da sala de aula, na postura do professor e no tipo de aluno (sugiro que conheça leia o texto “Estudioteca: Uma cocriação pensando na educação do futuro” e conheça uma solução brasileira na área da educação). Continuando o nosso texto, a Geração Alfa – aqueles nascidos após 2010 – não quer ser educada como os Millennials. Eles são apenas crianças, mas já escolhem onde vão consumir conteúdo e o que vão querer aprender. De acordo com o sociólogo Mark McCrindle, essa geração “é determinada por pessoas muito mais independentes e com maior potencial para resolver problemas.” Já segundo a psicóloga Vanessa Vieira Beraldo, em entrevista para a revista Tutores, “a mobilidade da tecnologia atual também auxilia bombardearmos esta geração com formas de educação em todos os lugares e momentos, gerando uma aceleração ainda maior no processo de desenvolvimento.” É claro, essa moeda possui dois lados.

Ao mesmo tempo em que os Alfas possuem muito mais acesso a conteúdos que incrementam o seu aprendizado, eles também estão expostos as fake news no decorrer da sua vida. De acordo com uma pesquisa recente, produzida por Asheley Landrum, professora assistente da Texas Tech University, “o YouTube é um dos grandes responsáveis pelo aumento de terraplanistas (pessoas que acreditam que a Terra é plana).” Um ponto curioso sobre a pesquisa é que, das 30 pessoas entrevistadas em uma conferência sobre o tema, a grande maioria (29) não acreditava que a Terra era plana há dois anos atrás e estavam participando do evento por terem visto vídeos sobre o assunto na internet.

A Geração Alfa é muito curiosa e, provavelmente, será aquela com maior nível educacional dentre todas as gerações. Os indivíduos desta geração começarão a estudar mais cedo e viverão um sistema escolar híbrido, onde online e offline se complementarão. Mas também experimentarão um mundo muito diferente daquele vivenciado por seus pais e avós. Por exemplo, a notícia deste link não foi escrita por uma pessoa, mas por uma inteligência artificial. Apesar do uso de “bots” terem se tornado corriqueiros no cotidiano de algumas redações, essa foi a primeira vez que um jornal, o The Guardian Australia, publicou um texto inteiramente redigido por um sistema automatizado. Mas o bot programado por Nick Evershed, editor de dados do The Guardian Australia, não está sozinho.

O sistema GPT2, criado pela OpenAI, empresa sem fins lucrativos apoiada por nomes como Elon Musk e Reid Hoffman, co-fundador do LinkedIn, consegue criar textos realistas ou dar continuidade a textos criado por um ser humano. O problema é que o sistema consegue gerar textos a partir de notícias falsas. Publicado no último dia 14, o texto apresentado pela OpenAI mostra que o sistema recebeu como exemplo:

“Um vagão de trem contendo materiais nucleares controlados foi roubado hoje em Cincinnati. O paradeiro dele é desconhecido.” A partir disso, o software foi capaz de gerar um convincente artigo de sete parágrafos, incluindo citações de representantes do governo, tendo como único detalhe que tudo isso era 100% falso.

A parte boa de toda essa história é que as plataformas de conteúdo abertos e redes sociais (YouTube, Facebook, Twitter e outros) estão numa árdua batalha contra as notícias falsas – afinal, isso também é um ponto crucial para a continuidade dos serviços. O Google tem destacado notícias confiáveis no YouTube e, recentemente, vem trabalhando em uma força-tarefa para limitar canais que propagam notícias falsas e discurso de ódio, desmonetizando seus autores, ou seja, retirando a verba de publicidade dos canais.

Além disso, tem sido mais comum encontrar canais no YouTube como o BlaBlaLogia. Com conteúdos semanais, Emílio Garcia (biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Pirula (biólogo e doutor em Zoologia pela Universidade de São Paulo – USP) e o quadrinista Carlos Ruas, falam sobre ciências com o objetivo de despertar a curiosidade sobre assuntos relacionados a biologia, física e química, de forma acessível para todas as idades (confira abaixo um vídeo deles). E você? Como acha que seus filhos e netos serão educados no futuro?

Imagem Destaque – Por Africa Studio

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