Futuro
5 motivos para ver “Upload”, Uma comédia sobre futuro e vida virtual
O ano é 2033. Nathan Brown sofre um acidente, quando o seu carro autônomo acerta em cheio a traseira de um caminhão, e morre. Mas ele continua existindo. Sua…
O ano é 2033. Nathan Brown sofre um acidente, quando o seu carro autônomo acerta em cheio a traseira de um caminhão, e morre. Mas ele continua existindo. Sua…
O ano é 2033. Nathan Brown sofre um acidente, quando o seu carro autônomo acerta em cheio a traseira de um caminhão, e morre. Mas ele continua existindo. Sua consciência é transferida para LakeView, um mundo virtual de luxo que serve de plataforma para a vida após a morte. Bem resumidamente, este é enredo de “Upload”, nova série do Amazon Studios.
Upload foi lançada no último dia 1 de maio e está disponível no Prime Video. E posso afirmar… é a série MAIS GENIAL DESDE BLACK MIRROR! Exagero? Talvez um pouco, mas a criação de Greg Daniels, escritor e produtor veterano que conta com séries como Os Simpsons, The Office, Seinfeld e Saturday Night Live no currículo; mistura comédia, futurismo e críticas sociais. Por isso, separei 5 motivos para você assistir aos 10 episódios de Upload. Confira abaixo!
Um celular em forma de bracelete que projeta a tela na sua mão, impressão 3D de alimentos, carros autônomos e “upload” de consciência para mundos virtuais, prometendo a vida eterna. As tecnologias presentes em Upload não são tão ficção científica como pensamos e muitas delas já geram discussões atualmente. Até mesmo a tecnologia de upload de consciências é algo que já se discute as possibilidades e impactos que esta tecnologia teria na sociedade, nas leis e no nosso papel como humanidade (ouça o nosso podcast abaixo).
Uma fusão entre Google e Samsung, que resulta em uma impressora 3D de alimentos. A ideia parece interessante, mas você percebe ser uma crítica social quando um dos personagens diz “infelizmente eles não conseguem comprar comida real, apenas impressa”. Outra crítica gira em torno de LakeView. Nem todos podem pagar a vida virtual após a morte. Além disso, existem vários andares dentro da realidade virtual, que refletem os planos contratados pelo usuário. Para completar, os “mortos” também recebem publicidade dentro da plataforma. Aliás, a morte em si é uma crítica, pois apenas os mais pobres realmente morrem.
Para a população de classe alta, morrer é uma questão de escolha. Logo nos primeiros minutos, vemos que Nathan (interpretado por Robbie Amell) tem a escolha de ir para uma sala de cirurgia ou já partir para o Upload. O contato físico deixa de existir (até existem roupas que emulam o contato físico, mas a pessoa em si já não existe mais no mundo físico), mas até videochamada o “morto” pode receber. E por quê morto entre aspas? Segundo um dos personagens, a pessoa dentro do Upload não possui alma, logo está morta. Uma discussão bem interessante e quase que filosófica do que é humanidade, morte e vida eterna.
A série é cheia de easter eggs, assim como Os Simpsons. Ela também é feita de um humor exagerado e quase que sem noção, como The Office. Mas Upload também tem romance, ficção científica e suspense. É uma série para quem busca diversão e para quem busca pensar, ou seja, atinge quase todos os públicos.
A primeira temporada de Upload é quase que uma “temporada piloto”. Com 10 episódios (em média com 30 minutos) e um final totalmente aberto, ela tem tudo para uma segunda temporada, só depende do Amazon Studios. Os episódios curtos permitem que a série seja maratonada ou assistida em pequenos intervalos, ou seja, não é aquele tipo de série que demanda tanto tempo para consumir um episódio. Para ter uma ideia, eu vi a primeira temporada em apenas 1 dia e já estou órfão de Upload, esperando ansiosamente a segunda temporada com as aventuras de Nathan, Nora, Dylan e Luke, na vida após a morte virtual.