Tecnologia
E se o Facebook desligasse de uma hora para outra?
Você já parou para pensar “e se o Facebook desligasse de uma hora para outra?”. Pode parecer besteira, mas esquecemos que o site – hoje com mais de um bilhão de…
Você já parou para pensar “e se o Facebook desligasse de uma hora para outra?”. Pode parecer besteira, mas esquecemos que o site – hoje com mais de um bilhão de…
Você já parou para pensar “e se o Facebook desligasse de uma hora para outra?”. Pode parecer besteira, mas esquecemos que o site – hoje com mais de um bilhão de usuários – também é uma empresa, ou seja, não é um governo, que dá indícios quando vai colapsar (apesar de lucro maior que muitos PIBs, mas não quero cair nesta questão agora).
Outro detalhe, empresas são negociadas, vendidas, abrem falência ou, simplesmente, deixam de existir. No caso do Facebook, falência e vendas parecem um futuro inexistente. Segundo a Forbes, o Facebook é a décima marca mais valiosa do mundo (cerca de 36.5 bilhões de dólares) e, com pouco mais de 10 anos de existência, já acumula US$ 231 bilhões em capital.
Apesar de acionistas, capital aberto e outras tantas metodologias de gestão usadas para proteger este imenso volume de capital, o Facebook ainda é uma empresa que possui seu CEO e criador muito ativo no dia a dia da empresa.
Mas impérios caem…
Vamos dizer que o Mark acorde um belo dia e decida virar um frei franciscano, com direito a voto de pobreza e tudo mais. Melhor ainda, ele líquida suas ações e implode o Facebook. Uma ação surreal, mas estamos falando de um cara com 31 anos e dono de uma fortuna de 41 bilhões de dólares.
Quer a cereja do bolo? Ele desliga os servidores do Facebook e funda uma seita baseada nos ensinamentos da comunidade Amish, em resumo, ele abdica das novas tecnologias, vira um novo profeta conservador. Piada, certo? Sem dúvidas, mas vamos ver onde vai parar esta loucura.
A crise “social”: Apostamos no cavalo errado?
Com a ascensão das redes sociais, muitas empresas criaram unidades de negócios, produtos e, até mesmo, estruturas físicas (o famoso SAC 2.0) baseadas neste novo modelo de comunicação. A brincadeira não acaba aí… Universidades fundaram cursos de pós-graduação e cursos livres baseados em mídias sociais. Só que tudo isso tem um pequeno erro, as mídias não são sociais, são facebookinianas. Tudo está baseado no produto e não no conceito.
As primeiras 2 horas
Qual era o e-mail daquele “influenciador” do Rio? Não acho o contato dele, só o link para a fanpage, que agora não existe mais (mas eu ainda não sei). O Twitter saiu do ar, não aguentou a migração em massa de usuários. O Google Plus? Não faço ideia como mexer com isso. Logo o Facebook volta. Já fiz o texto xingando o Mark Zuckerberg e vou postar na minha timeline assim que voltar.
4 horas e nada de Facebook
Um amigo mandou WhatsApp falando que o Zuckerberg virou evangélico e que era para compartilhar a mensagem. Odeio receber “corrente”, então já apaguei. Mesmo assim continuo recebendo uma enxurrada com derivações da primeira mensagem.
Queria tirar foto do meu almoço, mas parece que o Instagram também foi atingido pelo blackout. Parece que a porra foi séria. O Buzzfeed criou uma lista de 10 coisas para se fazer sem o Facebook. Uma das dicas é usar o fax. Hahaha, engraçado, mas estou com preguiça de compartilhar o link no Twitter. 140 caracteres me obrigam pensar.
Jornal Nacional: 10 horas após o colapso
Facebook segue fora do ar… O Netflix está engasgando mais do que minha vó. Um youtuber famoso disse no Snapchat, que o Bonner disse no Twitter, que o Jornal Nacional contará como o Zuckerberg enlouqueceu. Parece que os boatos são verdadeiros e ele até saiu vestindo uma cueca na cabeça. Gente, que telefone sem fio!
A pior parte é que nem lembrava que horas começava o jornal e… JÁ COMEÇOU!
Bonner: A queda de um império. O Facebook, uma das maiores redes sociais do mundo, foi desligada e a empresa encerrada hoje sem aviso prévio. Vamos com o nosso enviado, William Waack, direto de Menlo Park, na Califórnia.
obs: Este texto é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes ou realidade é mera coincidência.