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Você sabe o que é Oceano Azul? Dolce & Gabbana lança coleção para…
Eles representam cerca de 25% de toda a população do nosso planeta. Possuem costumes específicos e estão espalhados pelos cinco continentes. Mesmo assim, são poucas…
Eles representam cerca de 25% de toda a população do nosso planeta. Possuem costumes específicos e estão espalhados pelos cinco continentes. Mesmo assim, são poucas…
Eles representam cerca de 25% de toda a população do nosso planeta. Possuem costumes específicos e estão espalhados pelos cinco continentes. Mesmo assim, são poucas as empresas que dedicam parte do desenvolvimento e produção de produtos específicos para os muçulmanos. Na grande maioria, a resposta para essa “falta de atenção” é apenas uma: preconceito.
Terrorista, radical, vai explodir tudo. Esses são apenas alguns estigmas que a população muçulmana carrega. Mas estamos falando de um mercado com quase 2 bilhões de pessoas. Um “nicho” considerável para qualquer marca.
A Dolce & Gabanna foi inteligente e lançou a coleção Abaya (uma referência às túnicas pretas usadas pelas muçulmanas). Com cores neutras, muito preto, renda e outros tecidos finos, a coleção foi apresentada por Stefano Gabbana, que publicou alguns modelos no seu Instagram. Só posso dizer uma coisa, a coleção é um tiro certeiro! Vou explicar o motivo da minha afirmação, apresentando um conceito de marketing.
Já ouviu falar na estratégia do Oceano Azul? Escrita pela dupla Renée Mauborgne e W. Chan Kim, Oceano Azul é uma analogia ao mar limpo, ou seja, a parte azul do mercado é aquela pouco explorada e quase sem concorrentes. Já o Oceano Vermelho é o mercado cheio, disputado e abarrotado de concorrentes. Se você nunca leu o livro desta dupla, vale a pena procurar nas livrarias: “A Estratégia do Oceano Azul: Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante”, da editora Campus.
A D&G pode ter encontrado o seu oceano azul. Um público ávido por produtos ocidentais, mas regrado nos seus costumes e crenças. Bastou a marca italiana encontrar espaços, sempre respeitando as regras do Islamismo, que agora vai nadar de braçadas neste mercado pouco explorado pelo ocidente.
Gostaria de saber das leitoras, deixando o preconceito de lado, vocês usariam?