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Itaú busca especialista em criptomoedas
Atualmente o mercado de criptomoedas é composto, em grande maioria, por startups. Isso está longe de ser um desmérito e muitas já ensaiam ou possuem perfil de…
Atualmente o mercado de criptomoedas é composto, em grande maioria, por startups. Isso está longe de ser um desmérito e muitas já ensaiam ou possuem perfil de…
Atualmente o mercado de criptomoedas é composto, em grande maioria, por startups. Isso está longe de ser um desmérito e muitas já ensaiam ou possuem perfil de unicórnio (empresas cujo o valor de mercado está igual ou acima de 1 bilhão); isso também se dá e é impulsionado pelas fintechs brasileiras*.* Mas o que vai acontecer quando o maior banco da América Latina entrar neste mercado? E isso não deve demorar.
Segundo uma vaga publicada no LinkedIn do Itaú Unibanco, a empresa está em busca de um product manager focado em criptomoedas. O assunto não parece ser nenhuma novidade internamente, já que a descrição diz que o “Squad Cripto Payments estuda, aprende, testa e compreende o tema de criptomoedas para o avanço deste formato de pagamento para o Itaú Unibanco.”
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No entanto, a vaga dá mais algumas pistas do que pode estar no radar do banco para o futuro. Entre os pré-requisitos, está “vontade de trabalhar com tecnologias emergentes como DLT, DeFi, NFTs.”
Por fim, a publicação afirma que a empresa busca “profissionais com experiência no tema de criptomoedas para atuar na implementação de projetos na área de Pagamentos”.
Voltando ao comentário inicial do texto, não é desmérito um novo mercado ser composto por startups, mas temos que concordar que a entrada de um banco com mais de 55 milhões de clientes e presente em 18 países coloca o setor em outro patamar, além de acirrar ainda mais a disputa por market share.
No entanto, não ache que a vida do banco será fácil. Quando falamos, por exemplo, em finanças descentralizadas (DeFi), estamos falando de algo que vai no sentido contrário dos formatos tradicionais dos bancos. Além disso, as fintechs já agitaram o mercado financeiro nos últimos anos, obrigando os gigantes do mercado a se movimentarem.
Para concluir, temos a questão cultural. Enquanto as startups possuem alguns investidores, mesmo que de grande porte, os bancos são regidos por acionistas e pelas oscilações de humor do mercado de ações. Qualquer movimento precisa ser friamente calculado, ainda mais quando o tema envolve novos mercados. Além disso, existe toda uma cultura interna que precisa ser remodelada para se encaixar em um novo mundo como o das criptomoedas. Será que os bancos tradicionais estão prontos para esta mudança?