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Wolverine: fiasco ou blockbuster?

E o frisson cinematográfico desta semana atende pelo nome X-Men Origens: Wolverine. Aguardado com ansiedade pelos fãs de HQ desde o lançamento do último filme da…

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E o frisson cinematográfico desta semana atende pelo nome X-Men Origens: Wolverine. Aguardado com ansiedade pelos fãs de HQ desde o lançamento do último filme da trilogia X-Men, o filme recentemente vazou, meio mundo baixou, Hugh Jackman reclamou e dividiu opiniões: o longa sobre o mutante com garras de adamantium é um fiasco ou o novo blockbuster da temporada?

Alguns reviews feitos pelas mídias argumentam que o filme tem poucos diálogos, que os efeitos especiais prejudicam a acústica, que há muitos personagens, mas poucos são aproveitados e bla bla bla… quero agradecer a todos estes reviews negativos sobre Wolverine: graças a eles, fui ao cinema sem expectativas, aguardando uma babaquice sem fim e – ainda bem – fui surpreendido por um filme muito legal, com trama muito bem constituída e cenas de ações memoráveis. Go Logan, Go!

Se você esteve no planeta Terra no último ano, sabe que o filme, obviamente, fala sobre como Logan se tornou o mutante celebrado que hoje conhecemos como Wolverine. Mas o filme não se resume a um simples filme de origem. Ele é um highlight que permite participações menores, mas muito bem amarradas. A presença marcante de Gambit como um jogador mercenário está lá. Dentes de Sabre rouba a cena muitas vezes. Emma Frost aparece no final, mas seus poderes destacam-se. E meu herói favorito (devo confessar) Deadpool deixa sua marca registrada também. E ele parece ser o grande trunfo da trama, ao lado da ponta que um famoso X-Men faz no final – e que eu prometo não contar para estragar sua surpresa.

Não que o filme não tenha seu tropeço escancarado: o vocalista do Black Eyed Peas, Will.i.am participa como um dos mutantes recrutados para servir ao país ao lado de Logan e, sinceramente, tive a impressão que ele iria cantar Pump It ou My Humps em qualquer momento. Sei que pode soar preconceituoso, mas a caracterização engraçada que o cantor dá ao seu personagem é totalmente fora de contexto para a história da origem de um Mutante violento e dominado pelos instintos como Wolverine. E a aparição do mutante Blob também cai para esse lado cômico – e até certo ponto, desnecessário. Assim, não se engane: Logan está mais humano e menos animal, o que provocou o questionamento dos fãs assíduos dos quadrinhos. Há espaço para sentimentalismo na origem contada pelo diretor Gavin Hood.

Mas estes detalhes nem de longe ofuscam uma aventura com momentos eletrizantes, como o embate entre Wolverine e o agente Zero, por exemplo. E esse é só um dos “couros” que rolam durante os 109 minutos que o filme dura (e sem falar de um momento desacelerado, mas é muito cool, sobre o porquê de o mutante escolher o seu codinome, Wolverine).

Se você aceita minha sugestão, ignore os apelos de “imperdível” ou “passe longe” que os veículos de mídia estão propagando sobre X-Men Origens: Wolverine e assista ao filme sem qualquer clichê ou expectativa. É a forma mais honesta de constatar o filme e curtir uma diversão cine-pipoca de primeira.

E eu já estou na torcida pelos filmes-solo do Gambit e Deadpool. Go Marvel Go!

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