Design / Impacto
A evolução da bicicleta: O projeto PXP e as tecnologias em duas rodas
Grupo de empresas moderniza o conceito da bicicleta e criam capacete que lê o pensamento de quem anda com ela
Grupo de empresas moderniza o conceito da bicicleta e criam capacete que lê o pensamento de quem anda com ela
Além de ilustrar, uma grande paixão minha é pedalar. Com o tempo, vamos conhecendo melhor o funcionamento da bicicleta para que possamos adequá-la as nossas necessidades e ir mais longe ainda com o mínimo de fadiga possível.
É justamente o que a Toyota, Saatchi & Saatchi LA, Deeplocal e Parlee Cycles pensam sobre as bicicletas. Eles desenvolveram um projeto chamado PXP, baseado em um famoso carro, o Prius. “O Prius não foi o primeiro carro, mas era o carro otimizado. O PXP é uma homenagem a essa otimização“, disse Chris Adams, Diretor Executivo de Criação da Saatchi & Saatchi LA.
Eles criaram uma bike de estrada com características aerodinâmicas, de modo a tornar-lá mais confortável à vida do ciclista. O projeto tem mudanças sutis, mas que fazem toda a diferença: A bike foi testada em um túnel de vento no MIT para melhorar sua aerodinâmica e os cabos, por exemplo, passam por dentro do quadro para reduzir o arrasto do vento. Parece pouco, mas que tal pedalar cortando vento como Lance Armstrong sem ter que ficar curvado no guidão da bike, apenas aproveitando o passeio? É isso que o Chris Adams garante.
Agora vem a cereja do bolo. O projeto PXP desenvolveu um capacete (feito pela Deeplocal) no qual você pode trocar de marcha apenas pensando! Incrível! Mas é uma tecnologia feita com alguns softwares modificados e isso quer dizer que não nada de outro mundo e que com melhoramentos, pode ser comercializado.
Bom, não é uma coisa do outro mundo, mas que é uma ótima ideia, isso é. Feitos alguns testes e com alguns minutos de treino, já era possível distinguir de “shift up“, “shift down” de “I want a sandwich” (o que seria um baita problema!). É quase uma mágica!
Além disso, a bike tem um dock pra você encaixar seu smartphone e monitorar seus dados, como ritmo cardíaco, velocidade, calorias perdidas, etc.
Mas nem tudo são flores. Ao menos pra nós, ciclistas. O projeto PXP ainda não será comercializado e por mais que você tenha umas boas doletas no bolso, não é agora que vamos passear nessa belezinha superinteligente. “A bike é destinada apenas como uma exploração de criação e não estará à venda“, diz Chris Adams. “Esperamos que a aprendizagem a partir deste conceito de exploração expanda as ideias sobre o futuro do design da bicicleta.”
Eu gostei bastante e olhe que eu sou dos que acham que, na sua essência, a bicicleta já é perfeita como ela é. E eles conseguiram melhorar!