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Cybertecture Mirror: A proliferação da realidade aumentada
Produzido por empresa de Hong Kong, espelho interativo é uma prévia da onda de produtos com realidade aumentada
Produzido por empresa de Hong Kong, espelho interativo é uma prévia da onda de produtos com realidade aumentada
Nesta semana vimos diversos sites brasileiros comentando sobre o Project Glass, do Google. Para os que não acompanharam, a ideia é criar um aparelho – semelhante a um óculos – com interatividade por meio de realidade aumentada.
Este tipo de iniciativa, com uso de projeções em vidros e espelhos não é um desejo novo do ser humano. Aqui mesmo já havia comentado sobre um projeto da Corning Inc., chamado ”A Day Made of Glass”, que mostravam este tipo de interação virtual.
No entanto, caminhando pelo vasto mundo da internet, tropecei em uma empresa que – antes do Google – já começou a caminhar nesta área de realidade aumentada aplicada a espelhos. O Cybertecture Mirror é um espelho que trabalha com uma tela que interage com aplicativos, ao mesmo tempo em que funciona como um simples espelho.
Eu arriscaria em dizer que o aparelho, que chega a custar mais de 7 mil dólares e tem como expectativa vender um milhão de unidades nos três primeiros anos, se assemelha com a sensação dos índios ao verem os primeiros espelhos por estas bandas.
Com conexão wi-fi, alto falantes, camada impermeável e controle remoto, o Cybertecture Mirror é indicado tanto para uso pessoal (dentro do seu banheiro), até para ambientes públicos (como uma academia, hospital ou lojas de varejo).
O que isso pode ajudar em um mundo sustentável?
O velho bláblá de reduzir consumo de papel já é uma coisa batida. Claro que ele ajuda nesta parte, mas imagine o aparelho funcionar – claro, com um sistema super criptografado – reconhecendo um cartão de identificação universal. Além de economizar papel em uma escala absurda, veríamos a diminuição de tempo ocioso em situações que podem variar do check-in do aeroporto ao pré-cadastro no atendimento médico.