Design
O que a LEGO nos ensinou nos últimos 80 anos
Da administração a inovação, LEGO comemora 80 anos nos ensinando lições em diversas áreas
Da administração a inovação, LEGO comemora 80 anos nos ensinando lições em diversas áreas
Inicialmente este post seria apenas um “short post” para o Facebook do Com limão (para aqueles que já acompanham a nossa fan page, devem ter percebido que aumentamos o número de publicações por lá).
No entanto, após assistir os 17 minutos de vídeo, eu percebi que era impossível resumir a infinidade de lições em apenas um parágrafo. Afinal, este é um vídeo especial, pois comemoram os 80 anos de existência da LEGO.
[youtube NdDU_BBJW9Y]
As 5 lições LEGO: Da perseverança ao branding
Criado pelo dinamarquês Ole Kirk Christiansen, a marca LEGO (síntese de “leg godt”, em tradução livre “brincar bem”) nasceu, do que sempre foi, seu conceito principal: a reconstrução. Isso porque, muito antes de se tornarem em pequenos tijolos de plástico, a empresa familiar desenvolvia – artesanalmente – brinquedos de madeira.
Mas ao mesmo tempo em que as vendas não iam bem, um incêndio destruiu a fábrica da família. Com isso, aprendemos a primeira lição LEGO: Nunca desista de um sonho!
Muito além de uma reconstrução da empresa (tanto física, quanto conceitual), um dos fatores que fizeram diferença no sucesso que a marca é hoje, foi perceber que era necessário uma marca. Muito mais que uma marca, uma essência que explicasse o espírito e o objetivo do brinquedo. O que nos leva a mais uma lição: Branding não é apenas uma ferramenta, é um pilar para o sucesso.
É claro que nem mesmo com uma gestão de marca fortíssima é possível vencer, se o seu produto for ultrapassado ou desligado das necessidades dos consumidores. O que nos leva a terceira lição: Inovar é estar aberto a oportunidades inusitadas. Ou você acha que o criador daqueles brinquedos estava realmente procurando uma máquina de plástico injetado, quando “tropeçou” no conceito dos pequenos tijolos coloridos?
No entanto, a LEGO ainda carecia de um detalhe. Ela queria dar ao seu consumidor, um produto pronto para uso, ignorando o lado criativo do ser humano. Em resumo, a quarta lição é: A simplicidade pode ser uma ótima ferramenta para a criatividade. Oras, não era necessário entregar uma cidade pronta para a criança brincar, bastava criar blocos de diversos tamanhos e deixar a tarefa para a imaginação do consumidor, ou como alguns designers gostam de falar, menos é mais. Quanto mais simples o produto, mais utilidades poderão aparecer. A criatividade é uma das essências do ser humano, sem ela nós nunca teríamos saído da caverna.
Por fim, a quinta lição: Seu business core pode ser expandido para as mais diversas áreas. Isso quer dizer que, se você produz brinquedo, não é loucura criar um parque temático. Foi acreditando nisso que a marca nos deu a Legoland!
É claro que todos os pontos acima foram apenas brincadeiras/exercícios de criatividade, no entanto é inegável que a LEGO nos tem ensinado lições nos mais diversos campos, da administração, passando pelo marketing e indo até a criatividade. Afinal, não é toda empresa que chega aos 80 anos de idade com uma multidão de fãs!