EcoDesign
Ooho: Como a embalagem comestível pode mudar a nossa sociedade
Imagine uma garrafa d’água livre de plásticos, barata, biodegradável e comestível. Esta é a Ooho! Projetada por um trio de designers londrinos, a embalagem nasceu…
Imagine uma garrafa d’água livre de plásticos, barata, biodegradável e comestível. Esta é a Ooho! Projetada por um trio de designers londrinos, a embalagem nasceu…
Imagine uma garrafa d’água livre de plásticos, barata, biodegradável e comestível. Esta é a Ooho! Projetada por um trio de designers londrinos, a embalagem nasceu a partir da esferificação, técnicas usadas em gastronomia molecular, onde se cria uma membrana gelatinosa em torno do líquido.
Para completar, a Ooho possui dupla membrana, que permite proteger o interior de forma higiênica. Confira 3 motivos pelos quais isso mudaria a nossa história:
1. Consumo de petróleo na produção do plástico
Segundo a ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – MG) atualmente usamos 4% da produção mundial de petróleo na produção de plástico. Se pensarmos que só a Petrobras produz 1,931 milhões de barris por dia, estamos falando de 77 mil barris por dia.
2. A PET no lixo doméstico
Em 2012, as garrafas PET representavam cerca de 20% dos nosso lixo doméstico, ou seja, 505 mil toneladas. No entanto, só 20% é reciclado! Ou seja, mais de 400 mil toneladas de plástico vão parar nos aterros.
3. Haja tempo!
O plástico leva quase 100 anos para se decompor na natureza. Preciso dizer mais alguma coisa?
Em resumo, o Ooho mudaria um pouco esta história, liberando espaço nos aterros e diminuindo o consumo de petróleo (mesmo que apenas 4%). Resta saber se teremos água potável para engarrafar estas pequenas maravilhas gelatinosas.
Em tempo, o designer Pierre Paslier (um dos responsáveis pelo Ooho), também criou a Hydra, esferas de hidratação com isotônico, que são disparadas para dentro do campo (não sei se a FIFA autorizaria isso).