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5 formas que a blockchain estará presente em nossas vidas
As criptomoedas e blockchain são recorrentemente colocadas em questionamento por pessoas que não acreditam em sua utilidade, especialmente em ciclos de baixa. Nestes…
As criptomoedas e blockchain são recorrentemente colocadas em questionamento por pessoas que não acreditam em sua utilidade, especialmente em ciclos de baixa. Nestes…
As criptomoedas e blockchain são recorrentemente colocadas em questionamento por pessoas que não acreditam em sua utilidade, especialmente em ciclos de baixa. Nestes momentos, no entanto, a tecnologia por trás destes ativos e redes são a resposta mais precisa para comprovar que a blockchain, sem dúvida alguma, fará parte do nosso futuro próximo, nas mais diversas atividades cotidianas. Tendo isso em vista, conheça as formas que a blockchain, e os criptoativos, estarão presentes em nossas vidas.
A blockchain funciona como um livro registro digital que armazena as transações e informações da rede. Ao longo do tempo, com diversas páginas desse livro escritas, ela se torna uma grande cadeia de blocos, eis então o nome “blockchain“. Tendo isso em vista, e considerando que as informações na blockchain não podem ser alteradas, a tecnologia pode e já é utilizada no registro de documentos, protegendo o cidadão de falsificações e trazendo maior transparência sobre a segurança de seus dados.
A tecnologia NFT tomou os noticiários no ano de 2021 ao movimentar bilhões no mercado de criptomoedas. Com vendas milionárias, como a obra de Beeple, “The First 5000 days”, arrematada por 69 milhões de dólares; e de outras coleções, como a Bored Ape Yacht Club com NFTs de mais de 10 milhões de dólares. Ainda assim, pouco se fala sobre uma tecnologia interessantíssima proporcionada por NFTs e blockchain, que são os royalties automatizados.
Quer entender mais sobre NFTs? Leia nossa newsletter: NFT não é uma imagem e eu explico…
Os royalties no mercado NFT existem pelo fato de que a blockchain registra todo o trajeto dos ativos digitais; iniciando no seu criador e passando pelo seu primeiro comprador, segundo e assim por diante. Ou seja, quando um artista cria um NFT, por exemplo, ele conseguirá ver via blockchain, se esse NFT foi vendido uma vez ou revendido 100+ vezes. Ainda além, essa cadeia de blocos, além de informar por onde passou o NFT, por exemplo, cada vez que há uma revenda, por reverter parte desse valor diretamente para o criador, de acordo com o que ele definir no contrato digital da obra.
Essa função dos NFTs, por si só, revoluciona a realidade dos artistas. Isso porque, até hoje, existem muitos artistas com dificuldade de resgatar royalties de uso das suas músicas, revenda de suas obras de arte, e assim por diante. Ao registrar uma obra de arte em NFT, portanto, o artista estará garantindo ganhos em cima daquele produto.
Considerando que a blockchain é um registro de informações, garantindo não só a representação de um item na blockchain, como também apresentando todo o seu trajeto, a rede será usada cada vez mais para o rastreio de itens como malas, produtos exportados, e até mesmo armas. Imagine que um batalhão do exército registre em uma blockchain que possui 100 fuzis e também cada destino que a arma for enviada em uma missão, por exemplo. Caso uma dessas armas não retorne para o batalhão, por exemplo, fica muito fácil notar sua falta e saber qual foi seu último ponto de parada, prosseguindo então para o processo de busca desse armamento. A mesma ideia se repete com cargas exportadas.
As redes sociais, sem dúvida alguma, já são e serão afetadas pela blockchain. Alguns exemplos dessas redes são a Somesing e Appics, além de diversas outras já existentes e que surgirão, se propõe a oferecer novos meios de monetização, maior privacidade aos indivíduos e, principalmente, uma descentralização de sua governança. O propósito das redes sociais descentralizadas é, principalmente, garantir ao usuário um maior controle do que consome, algoritmos abertos e, também, trazer uma economia que pode beneficiar o usuário, como o exemplo da Somesing que converte os likes em tokens para o usuário.
O PIX já um grande avanço nas transações financeiras, mas a blockchain permite ir um passo além com transações financeiras mais seguras e velozes. É importante ressaltar que blockchains como Bitcoin, Ethereum, Tezos, por si só, já possibilitaram transações internacionais em questões de segundos. Apesar de algumas serem custosas, como na rede Ethereum, na rede Bitcoin o custo é menor e na Tezos chega a ser desconsideráveis.
Ainda assim, uma das grandes evoluções da blockchain, em especial trazida pela rede Ethereum, foram os protocolos de DeFi, que garantem transações seguras em que os dois lados são beneficiados. Em um simples protocolo de DeFi, por exemplo, é possível garantir que a venda de um produto virtual só seja feita no momento em que os dois lados da transação, quase como uma balança, coloquem os seus devidos itens.
Por exemplo, ao vender um NFT na rede Ethereum, ele só será entregue para o comprador no momento que for colocado o valor daquele item para o vendedor (agora substitua “NFT” por qualquer produto, e você tem um sistema de pagamento para e-commerce). Com o uso correto de DeFi, usuários serão mais protegidos, afinal, não haverá a compra desleal do comprador enviar o valor do produto e esperar que o vendedor envie o produto posteriormente. A troca é simultânea e chancelada pela própria blockchain.
Sem contar que toda essa tecnologia DeFi também possibilita empréstimos, stake, e diversas outras modalidades mais avançadas de finanças, que farão parte do nosso futuro, onde o indivíduo terá maior controle sobre seu dinheiro.
No entanto, com o simples avanço das trocas por contrato inteligente, como citado no exemplo da venda de NFTs, fica evidente que os jogos com compra e venda de itens — muito provavelmente — farão uso da tecnologia blockchain, pelo simples fato de que não há, ao menos até então, meio mais seguro de garantir essas trocas.
Ouça abaixo o nosso podcast “Blockchain, DeFi e os impactos sociais das novas tecnologias”, publicado no Inovasocial
Com tudo isso em mente, não é difícil entender por que muitos usuários de cripto continuam acreditando em seus ativos e, especialmente, na tecnologia, mesmo em períodos de baixa do mercado. Afinal, como demonstrado, a blockchain e os criptoativos podem e serão utilizados em diversos setores da nossa vida, fazendo parte do nosso dia a dia, seja diretamente ou indiretamente.
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Hoje, quando utilizamos a internet, não pensamos muito nos códigos, protocolos de rede, https, e diversos outros termos que fazem parte da estrutura digital; apenas desfrutamos os diversos pontos positivos da internet nas nossas vidas. Possivelmente esse será o mesmo trajeto da blockchain. É bem provável que mais e mais utilizaremos a rede sem mesmo pensar no que está por trás, mas, enquanto esse momento não chega, seguiremos aprendendo juntos sobre essa nova revolução e como construir esse futuro esperado.