O novo iPad mini 7 chega nesta quarta-feira (23) nas lojas dos EUA. Com chip A17 Pro, compatibilidade com o Apple Intelligence (a inteligência artificial da marca) e a poderosa Apple Pencil Pro; esta é a primeira atualização do modelo em três anos. Mas, afinal, o que podemos esperar do novo iPad mini?

O primeiro ponto (e, talvez, o mais importante) é entender qual o público-alvo do iPad mini. Ele é um produto para quem busca a potência do iPad, mas dentro de uma dimensão que cabe na palma da mão. Com uma ótica de marketing, o que mais se aproxima dele no mercado é o Samsung Galaxy Z Fold 6. No entanto, a Apple não optou por fazer um iPad dobrável e enfrentar os constantes problemas de uma tela deste formato.

Este modelo é o caderno de bolso digital. Confesso que, depois do iPad Pro, este é o meu modelo preferido. Casado com o poder da Pencil Pro, o novo mini substitui aquele “moleskine” pessoal de forma primorosa. Mas existem outros pontos que precisamos entender melhor para saber se o novo mini é (ou não) uma escolha.

Olhando para desempenho, ele não utiliza os chips da série M (presentes no modelo Pro e Air, e nos MacBooks), mas o A17 Pro ainda é superior ao A14 (presente no iPad de 10ª geração). Ainda comparando os modelos, o mini tem tela com ampla tonalidade de cores P3 e revestimento antirreflexo, além de estar preparado para o Apple Intelligence; qualidades presentes no Air e Pro, e superior ao de 10ª geração.

Nas demais especificações, o mini é semelhante aos seus irmãos: câmera grande-angular de 12 MP na parte traseira e ultra-angular na parte frontal, conector com porta USB-C, Touch ID, Wi-Fi 6E e rede 5G. Como diria o Gênio, do filme Aladdin (1992): “poderes cósmicos fenomenais dentro de uma lampadazinha”. No caso do mini, dentro de um iPadzinho.

Você pode estar se perguntando, se o iPad mini é tão semelhante, porque tantos modelos. A resposta é simples e você pode não acreditar, mas existe um mercado para este tamanho de tela. Quando citei o Z Fold 6, mais acima, não foi uma comparação infundável. O modelo da Samsung possui o mesmo tamanho de tela — quando aberto. Ou seja, existe um público, muito focado em produtividade e mobilidade, que busca algo maior que um celular, mas que cabe em qualquer bolsa.

Outro detalhe é a Apple Pencil Pro e a tela totalmente laminada e com revestimento antirreflexo. Esta união faz com que o iPad mini seja facilmente utilizado para anotações. Arrisco em dizer, um ótimo companheiro para quem está na faculdade. Já o Wi-Fi ultrarrápido e a conexão via porta USB-C permitem que ele seja um bom aliado para fotógrafos fora do estúdio.

Em resumo, o novo iPad mini 7 é para quem busca a potência do iPad, a mobilidade de um celular e a comodidade de uma tela intermediária, transformando-o no seu caderno digital pessoal. O novo modelo chega ao Brasil em breve e os valores são a partir de R$ 5.999 (128GB), R$ 7.199 (256GB) e R$ 9.599 (512GB).