Review
EcoSport 1.6 AT: Testamos e explicamos o "ponto H"
No último mês tenho vivido uma verdadeira experiência EcoSport. Depois de ser enviado para Bento Gonçalves, onde testamos o modelo em estradas de todos os gêneros,…
No último mês tenho vivido uma verdadeira experiência EcoSport. Depois de ser enviado para Bento Gonçalves, onde testamos o modelo em estradas de todos os gêneros,…
No último mês tenho vivido uma verdadeira experiência EcoSport. Depois de ser enviado para Bento Gonçalves, onde testamos o modelo em estradas de todos os gêneros, agora foi a vez da EcoSport vir até mim e ficar alguns dias para testes aqui em São Paulo.
Como não somos um site de carros, vou focar mais em dois aspectos: design e “ponto H”. Mas se você ficou curioso sobre o novo modelo, agora com Transmissão Sequencial de seis velocidades, fizemos um pequeno review abaixo. Confira!
Vamos começar pelo design. O último modelo lançado não tem nenhuma novidade em termos de design e, na minha opinião, isso é ótimo. O design atual do Ecosport é genial. Se você olhar o modelo de frente, parece que o EcoSport está te encarando com um olhar “e aí?”, quase que intimidador. Para quem busca um utilitário esportivo compacto com design arrojado, o Ford EcoSport é uma das melhores opções.
Aliás, o EcoSport é um veículo que definiu padrões para este estilo de carro. Um deles é o chamado “ponto H”, ou seja, medida que determina a altura do quadril do motorista em relação ao solo (o nome vem da palavra “hip”, quadril em inglês).
Essa altura elevada, ou “posição de comando”, é que faz muitos motoristas, especialmente as mulheres (e o EcoSport é um carro feito para mulheres!), se sentirem mais confortáveis e seguros ao dirigir o veículo, devido ao ângulo de visão maior em relação aos outros carros. No SUV da Ford, essa medida tem 69 centímetros, ou seja, cerca de 15 centímetros a mais que um hatch ou sedã compacto convencional.
Na visão da engenharia, o “ponto H” tem um papel ainda mais importante para o desenvolvimento do produto. “É a partir dessa posição do motorista que são definidos os demais parâmetros da cabine, como a ergonomia do volante, painel, console e portas”, diz Luciane Maia, supervisora de arquitetura interna de veículos da Ford.
E não é só a posição de guiar. O “ponto H” influencia outros aspectos da concepção do veículo, como facilidade de entrada e saída da cabine e conforto do motorista em viagens longas. Quando esse ponto é mais alto, o carro tende a oferecer maior espaço interno. Este é um detalhe que dá para perceber facilmente. É nítido o espaço entre o volante e o motorista (ajustável, é claro!).
Mas é a harmonia desse conjunto que dá ao motorista a sensação de estar no comando, com todos os recursos à mão”, explica a especialista. Outra medida importante associada ao “ponto H” é a altura que o carro tem do solo. Com 20 centímetros de vão livre, o EcoSport supera com facilidade tanto lombadas na cidade como a estrada de terra para o sítio no fim de semana.