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Competir: A Melhor Forma de Vencer

Quando eu era moleque adorava inventar coisas novas, como fantasias para as brincadeiras de Superman, a partir de pequenos apetrechos que eu encontrava pela casa. Depois…

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Quando eu era moleque adorava inventar coisas novas, como fantasias para as brincadeiras de Superman, a partir de pequenos apetrechos que eu encontrava pela casa. Depois que descobri o desenho, essa diversão tornou-se mais gráfica. Aprendi a inventar meus personagens como eu gostava e, mais tarde, experienciava histórias dos personagens que gostava nas HQs da forma como eu achava que deveriam ser.

Isso me estimulou a criar mundos novos, com dificuldades novas para os heróis. “E se o mundo não tivesse conhecido a pólvora?”; “e se as tribos indígenas tivessem evoluído em conjunto com a evolução da Europa? Como seria a tecnologia, a religião ou até mesmo as próprias guerras?” E esse pensamento, me levou à vida de concept artist.

Seja para auto-conhecimento ou conquistar empregos, as competições internacionais de ilustração são fontes riquíssimas para qualquer artista, em qualquer caminho que esteja trilhando. Sem limite para temas, indo dos quadrinhos à escultura,  artistas no mundo todo, individualmente ou em times, competem tanto por conhecimento como pelos prêmios mais estranhos e apetitosos que a imaginação pode – ou não – criar.

Independendo da escolha, ao se envolver, um leque infinito de cultura se abre, no qual o objetivo não é meramente um prêmio, mas o constante crescimento a partir da dinâmica de sair do óbvio e do cômodo, se profissionalizando, ganhando experiência dentro das exigências dos organizadores, estes, geralmente cabeças de empresas grandes, olheiros ou artistas muito experientes.

Entre os mais conhecidos estão os concursos como o Game Artisans.org, passando pelo mais recente, em parceria com a Comicon, The Comicon Challenge, que consistia numa releitura de personagens – heróis ou vilões – em outros períodos históricos e chegando no Dominance War,  já em sua quarta edição. Uma verdadeira olimpíada da arte dos video games, que ocorre uma vez por ano, na qual o participante ingressa em um time de artistas, a fim de trazer conceitos que mais tarde se tornarão um jogo de mesmo nome.

Os vencedores conseguem desde acessos a tutoriais feitos por escolas renomadas como a já mencionada Gnomon, até tablets de ultima geração e publicações em catálogos famosos, como da Editora Ballistic. Entre os prêmios mais inusitados, já vi desde edições autografadas de quadrinhos, até  promessas sérias de um planejamento inteiro de marketing sobre o artista vencedor por uma empresa do ramo.

Independente dos prêmios ou regalias, mesmo que você já seja um profissional de porte, vale procurar seu nicho entre as categorias para participar em seu tempo livre, não só por ser uma porta, mas também pelo aprendizado e flexibilidade proporcionados.

No mínimo, você se torna mais apto e consegue abrir horizontes que, às vezes, nem sabia que existia.



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