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Como o chip M5 mostra salto real em IA para MacBook e iPad

Com foco em IA local e mais potência, o M5 redefine a experiência de desempenho nos novos dispositivos da Apple.

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Como o chip M5 da Apple mostra salto real em IA para MacBook e iPad

Nos últimos anos, a inteligência artificial virou um termo onipresente no mercado de tecnologia. De slogans a apresentações, passando por vídeos promocionais e até embalagens, empresas adotaram a IA como símbolo de inovação. Mas entre a promessa e a entrega, existe um vão que o novo chip M5 começa a preencher com consistência.

Apresentado hoje pela Apple, o M5 não é apenas um salto técnico, mas uma redefinição do que se espera da IA em dispositivos pessoais. Produzido com tecnologia de 3 nanômetros de terceira geração, o chip traz uma GPU de 10 núcleos, cada um com um Neural Accelerator dedicado, o que permite desempenho gráfico até 3,5 vezes maior em tarefas de IA do que o M4.

A CPU também ganhou potência, o Neural Engine de 16 núcleos está mais rápido e a largura de banda de memória unificada subiu para 153 GB/s, quase 30% a mais em relação à geração anterior.

Esse novo poder ganha forma em três dispositivos já redesenhados para aproveitar o M5: o MacBook Pro de 14″, o iPad Pro e o Apple Vision Pro.

O MacBook Pro traz avanços claros de desempenho e eficiência:

  • Desempenho de IA até 3,5 vezes superior ao modelo com M4;
  • Renderização 3D quase sete vezes mais rápida no Blender (em cenários específicos);
  • Bateria que chega a 24 horas de duração;
  • SSDs mais rápidos, capazes de carregar arquivos grandes e modelos locais de IA com o dobro da velocidade.

Essas melhorias representam um salto considerável, especialmente para quem ainda utiliza um chip Intel ou M1.

O iPad Pro, agora ainda mais fino, com 5,1 mm na versão de 13″, mantém o mesmo design do modelo anterior, mas traz um interior completamente repensado. Entre os principais avanços estão:

  • Até 3,5 vezes mais desempenho de IA em relação ao modelo com M4 e até 5,6 vezes mais em comparação ao M1, segundo a Apple;
  • Tela Ultra Retina XDR com brilho e contraste otimizados;
  • Chip N1 com Wi-Fi 7, Bluetooth 6 e Thread, além do modem C1X, que torna a conexão móvel até 50% mais rápida e eficiente;
  • Melhorias em multitarefa, armazenamento e velocidade geral do sistema.

No Apple Vision Pro, a inteligência artificial não é apenas um recurso adicional, mas a base de toda a experiência. Com o M5, o headset ganha desempenho e fluidez perceptíveis:

Como o chip M5 da Apple mostra salto real em IA para MacBook e iPad
  • Renderização 10% maior de pixels nas telas micro-OLED;
  • Taxa de atualização de até 120 Hz, com imagens mais nítidas e movimentos mais suaves;
  • Criação de Personas e transformação de fotos 2D em cenas espaciais com mais velocidade e eficiência;
  • Processamento local que reduz a latência, preserva a privacidade e garante respostas mais naturais em ambientes imersivos.

Essas melhorias fazem do Vision Pro um exemplo de como a combinação entre desempenho e inteligência artificial começa a moldar uma nova geração de computação espacial, mais autônoma e responsiva.

Por trás de todos esses avanços, a Apple mantém seu compromisso ambiental. O M5 faz parte do plano Apple 2030, voltado à neutralidade de carbono. Os novos aparelhos são produzidos com materiais reciclados, embalagens de fibra e padrões de eficiência energética que ajudam a reduzir o impacto ambiental sem comprometer o desempenho.

O lançamento do M5 marca uma mudança importante na forma como a inteligência artificial é aplicada nos dispositivos da Apple. Em vez de apenas prometer mais desempenho, o novo chip apresenta avanços concretos na integração entre hardware e software. A IA deixa de ser um conceito de marketing e passa a fazer parte do uso cotidiano, tornando a tecnologia mais eficiente e, acima de tudo, mais relevante para a experiência de quem usa.



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