Tecnologia
Tecnologias modulares são a próxima tendência?
Antes de responder à pergunta do título, gostaria de explicar como funciona o processo de previsões de tendências. Alguns podem achar que, quando falamos de…
Antes de responder à pergunta do título, gostaria de explicar como funciona o processo de previsões de tendências. Alguns podem achar que, quando falamos de…
Antes de responder à pergunta do título, gostaria de explicar como funciona o processo de previsões de tendências. Alguns podem achar que, quando falamos de tendência, consultamos uma bola de cristal mágica, mas a verdade é que o processo é bem diferente. É como brincar de ser investigador. As pistas estão aí, basta você olhar com atenção e elas vão “falar com você”. Então o texto de hoje será diferente, não vou dar as respostas, pelo contrário, vou levar você na busca pelas pistas e criar mais questionamentos.
Vamos começar pelo lado sustentável. Quantas funcionalidades existem no seu celular e que você nunca usou? Vamos pegar o NFC como exemplo. Você usa a tecnologia todos os dias? Eu duvido. Mas ela está lá (já presente em vários aparelhos). Matéria-prima foi usada para produzir aquela pequena placa e, quando colocada em larga escala, representa um impacto enorme no planeta. Veja bem, não estou falando para deixar de usar, estou falando para usar com inteligência.
Quando você for jogar fora o aparelho, essa pequena placa vai embora, certo? Às vezes ela está nova, nunca foi usada, mas faz parte do conjunto. Bye, bye!
Mas e se pudéssemos escolher o conjunto de componentes?
Não é de hoje que o consumidor quer produtos customizados. A customização dá ar de exclusividade e muita gente paga para ter exclusividade. Não só isso, tenho visto inúmeros serviços trabalhando com essas customizações pré-fabricadas.
Vejamos o exemplo da Mims Bags. Uma startup brasileira, criada por duas amigas, onde é possível comprar bolsas femininas personalizadas em apenas 5 passos. Segundo as empresárias Sofia Hernández e Martha Ribeiro, a ideia é faturar 1 milhão em 2016. Para um negócio que começou com investimento de R$ 35 mil, eu diria que o retorno foi bem rápido.
Todos nós usamos celular. Isso é um fato. Neste exato momento, pode ser que você esteja lendo no celular. Nada melhor do que começar uma tendência por algo que já estamos acostumados, certo? Pois bem…
Apresentado na CES 2016, o LG G5 é um celular como qualquer outro, tirando o fato que ele pode virar uma câmera digital, um tocador Hi-Fi ou uma câmera 360º com um simples encaixe. Os acessórios, que a empresa vem apresentando carinhosamente como “Friends” (amigos, em inglês), podem ser acoplados ao smartphone para garantir experiências intuitivas e de customização. Entre os friends, estão:
Se o G5 acompanhar os passos do seu antecessor, tem tudo para ser um dos melhores celulares do mercado. Não estou falando isso à toa. Como gosto de fotografar e fica difícil de carregar uma DSLR para todo o canto, coloco meu G4 em modo manual e faço fotografias com qualidade profissional. Dá uma olhada no nosso review do LG G4.
Quase 20 anos atrás, era comum comprar computadores All in one, ou seja, onde você tinha uma configuração pré-definida e tudo produzido por uma só marca. Lembro de comprar um Gradiente Oz, um top de linha da época, que tinha até placa de televisão. O HD queimou e ele virou um peso de papel (sua carcaça era toda chumbada, a fim de evitar modificações no hardware).
Para a alegria do consumidor de tecnologia, esse cenário mudou. Ter equipamentos All in one deixaram de fazer sentido até para Apple (duvida? Dá uma olhada nessa matéria do Meio Bit).
Comprar uma placa de vídeo, turbinar a memória ou, até mesmo, alterar o processador de um desktop virou algo corriqueiro para a nova geração. Não falei? As pistas estão aí, basta olharmos. Já temos tecnologias modulares, mas a implementação dela ainda é um pouco “rústica”. Agora imagine modular o seu computador igual o LG G5? Tudo indica que nosso futuro tecnológico será feito de pequenas peças que se encaixam e trocam. Saudades de brincar de Lego.