A Apple se destaca pelos iPhones, iPads, Macs, além de outros aparelhos que complementam a experiência tecnológica dos usuários, como Apple TV, HomePod, AirPods e Apple Watch. Neste portfólio, existem diversos motivos para o consumidor escolher ficar dentro do “ambiente” da empresa. Aqui, cito alguns dos motivos que tornam essa experiência mais rica e, uma vez completa, prazerosa.
Segurança em primeiro lugar
Quando a Apple fala que leva a sério a segurança dos usuários, ela mostra isso nos produtos ao minimizar a quantidade de dados coletados de cada usuário, processamento de informação dentro dos devices, controle e transparência e criptografia de ponta.
Toda vez que a empresa precisa coletar um dado, o usuário é notificado e muitas vezes pode escolher se gostaria de compartilhar ou não. Uma vez que pedidos da Siri, mensagens de texto via iMessage e conversas do FaceTime são totalmente criptografadas, não há como a Apple saber que o usuário “A” gosta do produto “B” e mostrar um anúncio sobre isso em uma página na internet.
Na verdade, a Apple está minimizando como outras empresas fazem o rastreio do usuário na web, usando exatamente o exemplo acima. Desde o macOS Mojave, a empresa de Cupertino bloqueia anúncios nas páginas e, inclusive, começou a remover a barra de redes sociais de uma notícia, que era por onde o Facebook, Twitter e outras empresas continuavam seguindo o usuário e trazendo anúncios “personalizados”.
O exemplo também vem dos funcionários. Na Apple, as ligações são feitas apenas via FaceTime e as mensagens enviadas por iMessage, porque é uma garantia da empresa que a informação de A vai chegar apenas para B – ou para todo o alfabeto, se você estiver usando o FaceTime em grupo com até 32 pessoas.
Interface simplificada
O mouse de um computador. A tela multitouch de um smartphone. São ações como essa que mudam como o usuário experimenta um produto. É olhar para o iPhone para desbloquear a tela e não procurar na parte de trás o leitor de impressão digital. É abrir a câmera e fazer a melhor foto possível a qualquer momento.
O que facilita no ecossistema da Apple é usar o AirDrop para passar arquivos, fotos, vídeos e links. É tirar uma foto no iPhone e ela, instantaneamente, aparecer no Mac. Ou dar um Copiar em um texto no iPad e colar na conversa do WhatsApp no iPhone.
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São os AirPods que se conectam em um instante e na hora de conversar com alguém, é só tirar um fone do ouvido para que a música pause.
No fim das contas, o usuário precisa sentir que domina o produto e não o contrário. Tudo bem, ainda há um abismo em diversas funções como o 3D Touch, Force Touch, AirDrop, Apple Pay, Alcançabilidade, TrueTone, Live Photos, mas quando um usuário domina essas funções, a vida digital fica mais simples.
Serviços
O foco da Apple está mudando. Mais do que entregar um novo iPhone todo ano, os ares parecem estar se dirigindo para serviços e o ano de 2019 foi um divisor de águas para a Maçã. Além do iCloud e do Apple Music, a empresa estreou a plataforma de jogos Apple Arcade, o serviço de streaming de vídeo Apple TV+, a plataforma que agrega jornais e revistas Apple News+, além de um cartão de crédito sem tarifas, o Apple Card.
Os serviços dentro das lojas, como o Genius e as sessões Today At Apple fazem toda a diferença no ecossistema. A jogada da empresa é, por exemplo, você não vai trocar o Apple Watch Series 3 pelo 4 porque a tela aumentou 30%, mas porque ele “pode salvar ainda mais vidas”, com a medição dos batimentos cardíacos (e o aviso se eles estiverem altos ou baixos demais) e ligar para a emergência se você levar um tombo forte.
É a possibilidade de usar o relógio sem o celular e pedir para a Siri ligar para um parente ou te avisar de um compromisso no calendário. A jogada da Apple não é de hoje, mas é um esforço contínuo em ser o sistema mais seguro para os usuários, simples e que agregue benefícios a longo prazo.