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#PassaporteKitchenaid: Uma viagem com gosto de aula de gestão e café

No texto de hoje, vou falar sobre uma das experiências mais enriquecedoras que já tive na vida. Não estou exagerando em dizer que, o que aprendi em dois dias, foi mais…

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No texto de hoje, vou falar sobre uma das experiências mais enriquecedoras que já tive na vida. Não estou exagerando em dizer que, o que aprendi em dois dias, foi mais agregador do que um semestre de MBA. Por isso, prepara-se, o texto é longo, mas prometo levar você para uma viagem incrível.

Quando a Kitchenaid nos convidou para uma press trip em uma fazenda de café, fiquei empolgado pelo fato de amar café (não à toa, além do Com limão, tenho o blog Um Café Pra Dois). No entanto, achei que seria mais uma press trip comum, daquelas que já estou acostumado depois de uma década produzindo conteúdo para o Com limão e outras tantas marcas.

Fazenda Santa Alina, divisa entre os Estados de SP e MG

Não eram nem 6 da manhã quando embarcamos rumo a divisa dos Estados de SP e MG. São Sebastião da Grama, para ser mais exato. Uma região com muito sol de dia e um friozinho gostoso durante a noite.

Quer saber mais sobre a viagem? Leia também o nosso texto do blog Um Café Pra Dois.

Mesmo estando a mais de 1.100 metros de altitude, a recepção do celular era zero. Estávamos desconectados do mundo externo, o que importava era o momento. E, meus amigos, que momentos.

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Nossos preconceitos já começaram a ser chutados logo no desembarque. No comando de uma fazenda de café tradicionalíssima, uma mulher com ânimo e energia de sobra. Tuca Dias é o inverso de tudo que você espera no estereótipo de cafeicultor. O perfil linha dura e mãezona habitam o mesmo corpo e é assim que ela toca uma fazenda que acumula prêmios e reconhecimento pelo tipo de café que produz.

A humanização da produção de café

A cultura do café se mistura com as raízes de São Paulo e Minas Gerais. A política já ganhou o título de “café com leite” por causa dos dois Estados e os Barões do Café eram uma casta inatingível na época da monarquia. Nada disso parece ter passado por Santa Alina e a sua gestão atual.

Quando falei que aprendi mais nos dois dias, do que em um semestre de MBA, me referia a gestão. Em uma conversa com Tuca, dona da fazenda, e Marco Suplicy, fundador do Suplicy Cafés Especiais, entendi o motivo da pequena vila dentro da fazenda. Tuca explicou que o processo de colheita do café dura entre 3 a 4 meses.

Com o dinheiro que ganham neste período, as famílias envolvidas no processo vivem o ano todo. No entanto, era muito comum os homens ficarem este período longe dos filhos e família, daí saiu uma solução: Na Santa Alina foi construída uma pequena vila, onde as casas (equipadas com televisão, refrigerador, camas, etc.) poderiam ser usadas pelas famílias dos cafeicultores. Tudo isso sem custo, a fazenda não aluga as casas, mas visa atrair os melhores profissionais.

Criticada na região, Tuca não se sentiu intimidada pelos barões modernos. Montou as casas, atraiu os melhores talentos e manteve o alto padrão dos produtos. Uma receita bem simples, mas ignorada até mesmo pelas grandes empresas, que pregam modelos de gestão inovadores. Empregado feliz significa trabalho bem feito (e dedicado), que reflete no produto e nas vendas. Bingo!

Mas a coisa não termina aí. A fazenda ofereceu, para o empregado que quisesse fazer e tivesse um número específico de filhos, o pagamento da vasectomia. Um tabu gigantesco na roça, ainda lembro das palavras da Tuca: “Se um fizesse, eu já estava feliz. É uma questão de saúde. Até agora já temos 3”.

A coisa não acaba aí. A fazenda não precisa apenas de homens trabalhando, precisa de mulheres. A Tuca me contou uma história belíssima de um trabalhador que havia deixado de lado o preconceito durão da roça e virado dono de casa, enquanto a mulher trabalhava na fazenda. O bebê agora tinha pai e mãe presentes, e ele tinha aprendido a trocar fraldas. Risadas à parte, dá um nó na garganta de emoção em saber disso.

Mas também tinha café…

Ok, histórias emocionantes, aula sobre gestão, mas cadê o café? Quer um café gostoso, então vocês terão que colher. Acha mesmo que a Kitchenaid faria uma press trip comum depois de tudo isso?

De trator, subimos a montanha e fomos nos aventurar na colheita. Sofri? Sofri muito, mas aquilo que fiz durante duas horas, muitas famílias faziam durante meses. Não dava para reclamar de nada, só bastava sorrir, mesmo quando bateu uma dor de barriga no meio da montanha (vou poupar você dos detalhes hahaha). Café colhido, estava na hora de experimentar as novidades da Kitchenaid.

Começando pela Prensa Francesa (que só podemos resumir com um emoji: ❤). Ela produz um café forte e intenso e com corpo completo. Para quem não sabe, a prensa francesa é um método artesanal, onde o café e a água são misturados e depois separados por um filtro, empurrado por um êmbolo. No modelo da Kitchenaid, o sistema possui parede dupla para retenção do calor e BALANÇA e TIMER INTEGRADOS. Sim, tem uma balança interna. É o cafezinho levado a outro nível.

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É claro, também tem a cafeteira automática e o moedor de grãos, para quem não quer sair do comum.

Agora, se você é o tipo de pessoa que quer ir além, você precisa conhecer a cafeteira de sifão. É a opção ideal para quem busca fazer um café com sabor complexo, de forma prática e fácil, assistindo ao verdadeiro espetáculo de um café feito a vácuo (dá uma olhada no nosso vídeo, existe um trecho especialmente para ela aos 1min45segs).

O vídeo abaixo (em inglês) mostra o time de design da Kitchenaid explicando o processo de desenvolvimento da cafeteira sifão. É o tipo de cafeteira que você coloca no centro da mesa, chama os amigos e bate papo enquanto o processo todo ocorre.

 

Para fechar a viagem, ganhei uma árvore na fazenda. Uma castanha do Pará (que, é claro, tive que plantar com as mãos hahaha). Espero voltar lá algum dia. Não sei como, não sei quando. Mas a experiência que a Kitchenaid nos proporcionou e o amor da família Santa Alina não será esquecido.

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