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Ponyo - A amizade que veio do mar
Por Fábio Allves Para quem viu A Viagem de Chihiro (2001) e O Castelo Animado (2004), pode se animar e ir correndo aos cinemas. Ponyo, o novo filme do diretor Hayao…
Por Fábio Allves Para quem viu A Viagem de Chihiro (2001) e O Castelo Animado (2004), pode se animar e ir correndo aos cinemas. Ponyo, o novo filme do diretor Hayao…
Por Fábio Allves
Para quem viu A Viagem de Chihiro (2001) e O Castelo Animado (2004), pode se animar e ir correndo aos cinemas. Ponyo, o novo filme do diretor Hayao Miyazaki conta uma história divertida, colorida e que veio do mar.
No filme, Ponyo, um peixe dourado (na verdade ruivo), por rebeldia contra o pai (sujeito recalcado que abandonou a sociedade por não acreditar em sua salvação e pelos maus tratos os seres humanos ao meio ambiente) decide dar uma volta pelo mar e acaba na praia onde conhece Susuke, garotinho que mora com a mãe em uma casa no penhasco. O resultado não poderia ser outro e a atração dos dois é imediata.
Através de muita cor, resultado dos desenhos pintados a mão em tela, ilusão e em um conto infantil que pode ter comparações com a Pequena Sereia, da Disney, o filme é completamente diferente em roteiro e proposta. A técnica de pintura lembra um pouco o obra do animador russo Alexander Petrov, ganhador do Oscar de 2000 com o curta “O Velho e o Mar”, adaptação do clássico de Ernest Hemingway.
Assim como os outros filmes do diretor, Ponyo traz sempre uma lição para o personagem principal, como superar desafios, provar algo ou apenas atravessar um túnel ou castelo em busca de pessoas e respostas. O filme ainda conta também com muita magia em cenas de cinema quase mudo, onde as crianças (os personagens principais) tem uma linguagem peculiar, ainda mais quando estão lidando com o inesperado e no caso um peixe que seria semi-humano e apaixonado.
Em alguns momentos temos a impressão que a lenda de Ponyo poderia ser uma mera homenagem a deusa do mar (Iemanjá) e todas as outras lendas, sem deixar o aspecto da preocupação do meio ambiente de lado e o mérito completamente do diretor pela história, outros podem dizer que Ponyo é fraco em roteiro, mas acredito que é sutil, divertido, leve e recomendado para todas as idades independente do entendimento.
Fabio Allves é publicitário apaixonado por cinema e colaborador no Com limão, além de escrever em seu blog pessoal AllAbout.