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A Disney na CCXP 2016: Moana, diretor brasileiro e muito mais

Amanhã (01/12), a Comic Con Experience 2016 abre as portas para o público geral. Na programação deste ano, várias personalidades internacionais e muito conteúdo.…

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Amanhã (01/12), a Comic Con Experience 2016 abre as portas para o público geral. Na programação deste ano, várias personalidades internacionais e muito conteúdo. Mas, confesso, estou ansioso para ver as novidades da Disney. A empresa anunciou nesta manhã que terá um estande com 540 m², que reunirá atrações das principais franquias da marca (com filmes previstos para os próximos meses), além de uma loja com diversos produtos licenciados.

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Os fãs de Star Wars poderão conhecer de perto os figurinos originais dos personagens de Rogue One: Uma História Star Wars, que estreia nos cinemas brasileiros em 15 de dezembro: Jyn Erso, Capitão Cassian Andor, Diretor Orson Krennic e os Death Troopers Imperiais. Um walkman gigante, de Peter Quill, dos Guardiões da Galáxia Vol.2, da Marvel Studios, que chega aos cinemas em 27 de abril de 2017, será um dos pontos para os visitantes tirarem suas fotos. Uma dupla de bailarinos vai ensinar passos de dança com músicas da trilha-sonora do filme. Ainda na parte da Marvel, estátuas de Thor e de seu martelo, Hulk, Homem de Ferro poderão ser vistas, e fotografadas, de perto.

Os visitantes poderão recarregar seus celulares em três totens que foram inspirados em Moana: Um Mar de Aventuras. Também serão distribuídos adesivos de Maui e Moana, os protagonistas da nova animação, com um número de 1 a 250. Se a pessoa que está com o adesivo número 10 de Moana, por exemplo, encontrar o Maui número 10, eles devem ir juntos ao estande para retirar o pôster do filme. Um painel de led vai exibir as imagens do trailer de Carros 3 que deixou os fãs de Relâmpago McQueen intrigados com o futuro do corredor – o filme chega aos cinemas em julho de 2017.

Além do estande, a Disney está trazendo para a CCXP 2016 o diretor de Guardiões da Galáxia Vol.2, James Gunn, os diretores de Moana: Um Mar de Aventuras, John Musker e Ron Clements, e o artista responsável pelo desenvolvimento das criaturas alienígenas de Rogue One: Uma História Star Wars, Brian Herring. Cada um deles fará um painel para os fãs no auditório principal, onde também irá ocorrer a première de Moana: Um Mar de Aventuras.

Aliás, Moana promete ser um dos grandes destaques da CCXP deste ano. Seguido da première do filme, que acontece no sábado, às 12h, no Auditório Cinemark, os diretores Ron Clemens e John Musker (a aclamada dupla de A Pequena Sereia, Aladim, A Princesa e o Sapo e Hércules) e a produtora Osnat Shurer farão uma conversa imperdível sobre a criação de Moana, no painel “A criação de Moana – Um Mar de Aventuras”, que começa às 14h. Quer ir se preparando? Então escute a trilha sonora do filme na playlist abaixo:



Para quem conseguir espaço na exibição de Moana, provavelmente também verá o curta “Trabalho Interno”, do brasileiro Leo Matsuda, diretor estreante e storyboard artist de “Operação Big Hero” e “Detona Ralph”.

 

Matsuda entrou para Walt Disney Animation Studios em 2008 como aprendiz no departamento de storyboard. Trabalhou como storyboard artist no filme mais recente da WDAS, “Zootopia”, assim como no filme vencedor do Oscar de 2014, “Operação Big Hero”. O brasileiro também foi indicado ao Annie Award de Outstanding Achievement, Storyboarding em Produção de Animação por seu trabalho em “Detona Ralph” e foi um dos 73 esperançosos que lançaram ideias ao WDAS Story Trust. O grupo foi reduzido a dez, depois quatro, e Matsuda no final foi selecionado para dirigir o novo curta.

“Trabalho Interno é especial para mim por que reflete diretamente um tema em minha vida com o qual muitas pessoas podem se identificar”, diz ele, “que é a constante batalha entre nosso coração e nosso cérebro”. Antes de entrar para WDAS, Matsuda trabalhou no departamento de layout de personagens em “Os Simpsons – O Filme” na 20th Century Fox. Trabalhou como storyboard artist júnior em “Rio”, na BlueSky Studios, e foi estagiário de storyboard na Pixar Animation Studios.

Natural do Brasil, ele tem descendência japonesa. Matsuda diz que seu lado japonês é todo certinho, enquanto que suas raízes brasileiras afloram o festeiro que há nele – então o diretor utilizou suas próprias experiências para criar “Trabalho Interno”. Ele admite, entretanto, que se fosse Paul, o personagem do curta, cujo cérebro luta contra o coração, talvez a história fosse diferente. “O lado do meu cérebro sempre fala mais alto”, diz ele.



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