Design
Qual o melhor curso de design do Brasil?
Qual o melhor curso de design no Brasil? Se você quer saber a resposta logo de cara e não consegue ler mais do que 140 caracteres, aqui vai: Depende de você. Quer…
Qual o melhor curso de design no Brasil? Se você quer saber a resposta logo de cara e não consegue ler mais do que 140 caracteres, aqui vai: Depende de você. Quer…
Qual o melhor curso de design no Brasil? Se você quer saber a resposta logo de cara e não consegue ler mais do que 140 caracteres, aqui vai: Depende de você. Quer saber mais? Então vamos lá… Ao perguntar qual o melhor, devemos acrescentar “segundo/de acordo com”. Segundo o MEC? De acordo com o Guia do Estudante? Na opinião da minha mãe? São tantos fatores (vou explica-los abaixo), que, se existisse um curso soberano, mãe de todos os cursos de design, primeiro do seu nome, nós estaríamos aqui discutindo isso? Acredito que não.
Ponto #01 – A nota e o reconhecimento do MEC
O Ministério da Educação (MEC) é a autoridade suprema no curso. São eles que dirão se o seu diploma vale algo ou é apenas uma folha impressa. Aqui está um ponto importante que devemos considerar quando queremos fazer um curso – seja design ou qualquer outra profissão.
Outro ponto importante, o MEC divide os cursos de graduação entre autorizados e reconhecido. Aqueles “autorizados”, possuem – como o próprio nome diz – uma autorização do Ministério para funcionar, mas ainda não passaram pela avaliação final. Na prática, o diploma do autorizado não vale.
Já o “reconhecido”, ocorre após o curso de graduação ter completado entre 50-75% da carga horária da sua primeira turma. Ou seja, nesta faixa de 25%, a instituição de ensino recebe uma comitiva do Ministério (composta por profissionais da área, não é um fiscal aleatório), que avaliam vários pontos: currículo do curso (toda a parte pedagógica), seu corpo docente e infraestrutura. Basicamente é isso.
Levando em conta vários fatores, os avaliadores do MEC dão uma nota para o curso. Essa nota não tem nada a ver com o Enade. Segundo o Ranking Universitário Folha 2016, essas foram as notas das cinco primeiras:
Ponto #02 – Infraestrutura e mercado: A nota do MEC não dá emprego
Quem está cursando, cursou ou já está na busca por cursos de design sabe que a infraestrutura é algo importante. Não adianta aprender o programa “x” e o mercado pedir “y”. Ter acesso a uma biblioteca defasada ou faltar materiais para as aulas (o curso exige muitos materiais, mas alguns devem ser cedidos pela instituição. Se você comprar tudo, vai acabar o curso com uma dívida milionária). Outra coisa, infraestrutura não é só prédio colorido e bem decorado. A sua faculdade/universidade/escola faz a ponte entre academia e mercado? Ainda segundo o Ranking Universitário Folha 2016, essas foram as notas das cinco primeiras no quesito “Qualidade de Ensino”:
Ponto #03 – A ponte academia e mercado é importante na percepção da qualidade
Infelizmente, qualidade e nota do MEC não são tudo se o mercado não percebe isso. Se destaca neste ponto as instituições que mais fazem este “corpo a corpo” com o mercado e possuem uma história reconhecida. Nesse quesito, as faculdades privadas se destacam porque conseguem se promover/vender para o mercado. Outro ponto importante, as faculdades públicas se destacam por resultados em pesquisas (mestrado, doutorado) e, no design, poucos querem fazer isso. Queremos nos formar, para cair de cabeça no mercado e, quando surgir a oportunidade de dar aula, aí sim, pensamos em fazer um mestrado.
A verdade é que o mestrado no Brasil só serve para isso, uma exigência do MEC. Se não fosse esta exigência, aposto que o percentual de mestrados e doutorados na área de comunicação seria ínfimo. Uma triste realidade. Neste ponto, as cinco melhores, segundo o Ranking Universitário Folha 2016, foram:
Ponto #04 – A opinião de quem já está no mercado
Já contei a minha história e os motivos de ter escolhido o bacharelado de design com ênfase em marketing. Por isso, não vou me alongar no tema, mas escolhi 5 dicas que posso compartilhar com quem está procurando um curso de design:
O autodidata na graduação: A faculdade não vai resolver todos os seus problemas. A velha “quem faz a escola é o aluno” vale para a graduação. Estude, dedique-se, cobre seus professores e, com certeza, você sairá ganhando.
Diploma faz a diferença: Já discuti sadiamente várias vezes sobre este ponto. Quando o assunto é uma grande empresa, o diploma faz diferença. RH tradicional quer diploma autêntico. Fique de olho em cursos reconhecidos.
Design é um organismo vivo: Curso de design precisa de infraestrutura e atualização constante. Procure conhecer a faculdade antes. Várias delas permitem e promovem este tipo de visita.
Não se prenda a velhos estigmas: Procure entender a grade curricular do curso que você quer e deixe pré-conceitos de lado. Veja se ela se encaixa com os seus objetivos de vida. Fale com ex-alunos. Pensa que você fará isso pelo resto da vida ou vai jogar fora 1 ou 2 anos fazendo algo que não gosta.
O design vai além da agência: O designer não trabalha apenas com a parte gráfica. Tem design de produtos, de interior, o gráfico que faz gestão de marca, que trabalha com digital. O mercado é enorme. É importante tentar descobrir onde você se encaixa e escolher a faculdade certa. Algumas são mais fortes em produto, outras em marketing, e por aí vai. Não é fácil, principalmente quando você tem 17 anos e o mundo inteiro está te cobrando uma decisão.
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