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Hulk está verde de raiva... e quem nunca ficou assim?
Vamos começar esse artigo tomando um chá de camomila e ao som de Monastery of La Rabida, do Vangelis. Esse post nasce em meio à uma batalha de surpreendentes…
Vamos começar esse artigo tomando um chá de camomila e ao som de Monastery of La Rabida, do Vangelis. Esse post nasce em meio à uma batalha de surpreendentes…
Vamos começar esse artigo tomando um chá de camomila e ao som de Monastery of La Rabida, do Vangelis. Esse post nasce em meio à uma batalha de surpreendentes proporções: a World War Hulk, saga aqui batizada como Hulk Contra o Mundo (para você ver que o bicho verde tá pegando mesmo!)
Desgovernado, o Gigante Esmeralda volta à Terra prometendo vingança contra os heróis que o enviou para o espaço e conseqüentemente, promoveram a destruição Sakaar, planeta em que o Hulk finalmente tinha encontrado um amor (Caieira) e gerado um hulkzinho. E é claro que o Sr. Homem-de-Ferro estava envolvido até o pescoço metálico na confusão.
Evidentemente, a questão central da série é a questão do domínio (ou não) da raiva. E o que me convenceu em optar por acompanhar a série foi o momento em que o personagem Hiroim ensina o Verdão a meditar, alegando que a raiva tem que ser controlada em sua mente, para que ela não inverta o papel de domínio e controle o seu ser. Uma memorável aula de metafísica (que eu preciso urgentemente aprender!)
Culturalmente, nós aprendemos que a raiva é um sentimento feio, pecaminoso. E ignoramos sua força em projetar-nos para nossos objetivos, impulsionar nossos movimentos para reverter situações que não nos trazem qualquer benefício. Não se trata da raiva desmedida e sem direcionamento, e sim da raiva controlada na mente e transformada em estratégia e movimento. Tira o pé do chãããão!
Todos nós já desejamos correr atrás de algum Tony Stark, sedentos por justiça. E me lembro de um livro que ganhei na quarta série que explicava a diferença crucial entre sentir raiva e expressar raiva. Sentir raiva everybody sente, mas a forma que a expressamos revela o controle (ou não, caso você seja um Hulk) de nossos impulsos primitivos. Era o Heroim falando comigo, em plena década de 80!
É melhor mesmo transformar a raiva em estratégia antes de sair por aí jurando vingança contra Deus e o mundo, para não correr o risco de se arrepender depois. Cego em sua fúria, o Hulk acabou ferindo a própria prima, She Hulk, talvez a única personagem disposta a ajudá-lo. Nenhuma sede de justiça pode justificar uma atitude tão injusta. Todo mundo agora reservando 10 minutinhos para meditar, por favor.