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Imortais: Uma decepção titânica para quem gosta de mitologia grega

Com abuso de efeitos especiais e clichês, Imortais, do diretor Tarsem Singh, decepciona os fãs

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A demora pra concretizar uma crítica de Imortais é pelo fato de achar um dos piores filmes que vi em 2011! Sim, eu vi no ano passado e tentei ao máximo trazer os aspectos dessa decepção para o texto.

Inicialmente pode ser confundido com Fúria de Titãs (Louis Leterrier, 2010) ou 300 (Zack Snyder, 2006), sejam pela estética apresentada nas imagens de divulgação, mas o filme dirigido pelo indiano Tarsem Singh (A Cela, 2000 e Dublê de Anjo, 2006) tem uma concepção e direção fora do esperado, nos confundindo com tantos elementos e tantas referências de uma Grécia modificada pelo toque pessoal.

Henry Cavill, protagonista na pele de Teseu, um camponês na luta contra o rei Hyperion, protagonizado por Mickey Rourke, e que quer destruir a civilização Helênica (Grécia Antiga) com a libertação dos titãs. Não (leitor engraçadinho!), não estamos falando da banda, mas dos lendários inimigos dos deuses. O filme perde totalmente a noção ao usar vários elementos gregos, sem contar o contexto atual, a falta de respeito a mitologia, os clichês hollywoodianos, muita fantasia e os efeitos especiais em excesso – convertidos para o 3D.

Pelo pouco de mitologia que conheço é triste ver a paranoia de uma direção sem limites, com um elenco respeitável, mas sem limites. Tarsem tem mais um filme que estreará em 2012, também com um elenco recheado de estrelas e muita fantasia, trata-se de Mirror Mirror, uma produção – que você confere o trailer abaixo – baseado em uma versão alternativa da história de Branca de Neve. Esperamos que não venha outra bomba! É isso. Sem mais

[youtube kpLVO396eHs]



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