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E o Oscar vai para...
O Oscar vai para a Karen Sampaio que estava esperando ansiosamente este tema aqui no Com Limão. E antes de passar para ela a dedicatória deste post e abrir espaço para…
O Oscar vai para a Karen Sampaio que estava esperando ansiosamente este tema aqui no Com Limão. E antes de passar para ela a dedicatória deste post e abrir espaço para…
O Oscar vai para a Karen Sampaio que estava esperando ansiosamente este tema aqui no Com Limão. E antes de passar para ela a dedicatória deste post e abrir espaço para o discurso dela nos comentários, vamos aproveitar a ótima sugestão e falar um pouco sobre o evento que sacudiu Hollywood e a mente dos cinéfilos de todo o planeta. Cinéfilos como eu. Cinéfilos como você.
E, contrariando aquela lista falseta que rolou pela internet jurando que era o conteúdo vazado dos grandes vencedores, a Academia consagrou filmes e profissionais no último domingo de Carnaval (e uma bela vaia para os canais abertos da TV que não cobriram o evento!)
Em resumo, a premiação foi previsível, redondinha e justa em muitas das categorias. Digo em muitas porque Quem quer ser um milionário? abocanhou nada menos que 08 estatuetas e prefiro assistir ao longa antes de opinar. E, como levou tuuuuudo isso, ele merece ser assistido na telona, com pipoca e coca-cola.
Alguns amigos que assistiram já me avisaram que o filme em muitos momentos faz menções descaradas à Cidade de Deus e outros juram que o filme merece cada um dos prêmios recebidos e denota que finalmente a Academia está modernizando sua visão sobre a sétima arte, ao consagrar um filme antenado, moderno e com uma proposta arrojada. Bom, esse filme vai ganhar um post só pra ele mais adiante. E aí vemos que samba que ele dá.
Mas sobre a atuação de Sean Penn, o eterno bad boy ex-marido de Madonna, em Milk – A Voz da Igualdade nós podemos conversar. E enxergo em Milk uma grande obra cinematográfica por tratar de um tema verídico unindo vertentes de documentário com a carga ora política ora cômica ora dramática que envolve a condição sexual do personagem central.
Antes de levantar qualquer tipo de bandeira, a proposta do filme é sobre escolhas e a interpretação de Penn – um machão na vida real – para um ativista gay permite uma mensagem de esperança para todos os expectadores, sem qualquer diferenciação pessoal. E acredito que esse foi o trunfo que Penn tinha em relação ao Mickey Rourke: embora O Lutador seja um filme muito bom e a interpretação dele seja impecável, toda essa questão de se tratar da vida de um lutador de boxe vai diretamente ao encontro da própria história de vida de Rourke, o que pode dar uma impressão de se tratar de uma “interpretação facilitada”, como se ele estivesse representando si próprio.
E Deus me perdoe: ele e Sophia Loren estão parecidíssimos! Sei que pode soar como uma piada de humor negro, mas se você reparar, vai ver que a comparação não é tão infundada. E pensar que Rourke foi um símbolo sexual no final da década de 80 / início dos 90…
Por outro lado, depois de 300 mil anos, a Kate Winslet conseguiu finalmente colocar as mãos no Oscar de Melhor Atriz? Acredito que nem ela acreditava que poderia chegar lá. A Meryl Streep ficou fuladavida.com.br e a atriz de O Leitor fez um discurso muito legal. Foi algo ZL, foi algo Corinthia! Eu achei show de bola e o discurso dela já valeu a premiação! rsrsrsrsrs. Justiça seja feita: Kate segurou muito bem o clima do filme O Leitor e transmutou sua imagem clean na personagem simplista, amarga e voluntária (isso mesmo, por conta própria!!!) do regime nazista, que provocou aquela baixaria de Holocausto.
Eu estava aguardando por esse parágrafo… palmas para o Heath Ledger!!! A torcida mais entusiasmada aqui do Com Limão foi para o Coringa, de Batman – O Cavaleiro das Trevas na categoria Ator Coadjuvante. Foi emocionante ver a família do eterno Joker ali, recebendo o prêmio em nome do ator. Foi um momento em que o tempo pareceu parar e finalmente fazer justiça ao trabalho de Ledger. E não estou nem falando sobre a mancada que foi a Academia praticamente ignorar a excelente atuação dele em Brokeback Mountain em edições anteriores da premiação.
E mancada por mancada, O Curioso Caso de Benjamin Button, antes considerado o favorito ao Oscar com suas 13 indicações, acabou virando o grande azarão da noite. Todo ano tem isso no Oscar, alguém que recebe milhões de indicações em categorias principais e acaba ganhando em (poucas) categorias técnicas. No caso do azarado Benjamin, além de nascer com aspecto envelhecido, faturou apenas Direção de Arte, Efeitos Especiais e Maquiagem.
Para quem se liga em eventos hollywoodianos apenas para conferir o bom – e muitas vez o mau, quase péssimo – gosto das celebridades no tapete vermelho da fama, deve ter dado boas risadas com o vestido de Beyonce, que parecia um verdadeiro abajur vitoriano. Rararararararara! E aquele vestido da Miley Cirus… por favor, se alguém aí entende de moda, pode me explicar o que era?
Outra coisa que sempre curto ver no Oscar é aquele momento em que mostra o rosto dos indicados antes de ser anunciado os vencedores das categorias e as caretas indiscretas que os perdedores fazem ao notar que não foram contemplados. Preciso fazer terapia para entender o porquê, mas eu não consigo conter o riso, a explosiva gargalhada com as caras de espanto, surpresa, cólera, frustração, ódio, raiva, febre amarela…. rarararararararararararara. É algo que não consigo evitar.
Bom, agora que você leu esse post, você foi indicado para a categoria Melhor Comentário do Post. É este o seu momento de discursar sobre o Oscar 2009. E não finja que você não leu essa frase, viu? rs!