Tecnologia

Stuxnet: A anatomia de uma guerra virtual na vida real

Qual o estrago que um vírus de computador pode fazer? Documentário sobre o Stuxnet explica melhor

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Bin Laden está no fundo do mar, Saddam acabou no fim de uma corda. Com isso a guerra no Iraque começa se extinguir e no Afeganistão as tropas americanas já começam a dizer adeus. Tirando uma OTAN fraca que não consegue tirar o espalhafatoso Kadafi, o mundo vê as guerras diminuírem.

Quase! Para quem tem acompanhado o mundo virtual nos últimos meses, viu que o campo guerra só tem mudado de lugar: para a internet.

Não é a toa que vemos redes PSN saírem do ar – e junto com ela alguns milhões de dados. Nem por coincidência cruzeiros piratas tem invadido portos virtuais (para quem não viu, o grupo hacker Lulz Security usou nome de barcos famosos, entre eles Titanic, para nomear suas operações).

É nesse ritmo que vemos os conflitos entrarem definitivamente em uma nova arena. Arena que muitos dizem ser mais inofensiva, afinal não se atira balas, apenas expõem dados. Engano!

Você já ouviu falar do Stuxnet? A palavra representa algo quase tão poderoso como uma bomba de grandes proporções. Isso porque este vírus de computador é o primeiro desenvolvido para reprogramar sistemas industriais. Não entendeu? Simples, ele foi capaz de acessar as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas, fazendo com que girassem 40% mais rápidas, causando assim rachaduras no alumínio de proteção. Inofensivo?

Segundo a russa Kaspersky Lab, empresa especializada em segurança digital, o Stuxnet é “Um protótipo funcional e temível de uma cyberarma que dará início a uma nova corrida armamentista no mundo”.

Para entender melhor sobre este tipo de ameaça, convido você – caro leitor – a ver o vídeo “Stuxnet: Anatomy of a Computer Virus” (Stuxnet: Anatomia de um vírus de computador, em tradução). Dirigido pelo motion designer Patrick Clair, o documentário com pouco mais de três minutos já passou no canal ABC1 Austrália.

Mas calma, não precisa ficar com medo, afinal tudo isso é virtual, não é?



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