Design
4 inspirações: Saiba como as embalagens mudaram o nosso cotidiano
Durante esta semana, percebi que não escrevo sobre embalagens há algum tempo. Reflexo de uma enxurrada de novidades tecnológicas e eventos, que fizeram os textos de…
Durante esta semana, percebi que não escrevo sobre embalagens há algum tempo. Reflexo de uma enxurrada de novidades tecnológicas e eventos, que fizeram os textos de…
Durante esta semana, percebi que não escrevo sobre embalagens há algum tempo. Reflexo de uma enxurrada de novidades tecnológicas e eventos, que fizeram os textos de artes gráficas ficarem de lado. Pois bem, cá estou eu novamente e no texto de hoje vou mostrar algumas embalagens para a nossa inspiração.
A primeira da lista é um trabalho do designer espanhol Alex Monzo. A Glen Oak é uma cerveja artesanal engarrafada em uma embalagem negra e com rótulo impresso em silkscreen, diretamente no vidro.
Sabe aquela velha instrução (e que ninguém obedece) do agite antes de beber? A agência parisiense BETC faturou um Leão de Prata, durante o festival de Cannes deste ano, porque conseguiu achar uma solução criativa para que o consumidor agite a lata de Orangina, uma bebida à base de frutas cítricas.
A “Upside Down” é uma lata com a abertura inversa, o que força os consumidores virarem a embalagem (e de tabela, agita-la). Dá uma olhada no vídeo abaixo, não precisa dominar tanto o inglês para entender.
Cimento. Aí está um produto que, dificilmente, um designer sonha trabalhar. Afinal, cimento é quase um commodity, certo? Não para a peruana Brandlab, que redesenhou a marca e o saco do Cemento Andino.
O produto, extraído a quase 4.000 metros de altura, é um cimento premium que precisava ter sua marca revitalizada. A Brandlab desenvolveu o novo logo buscando referências no local de origem do produto, Condorcocha (que em quíchua, língua indígena da região, significa “Lagoa do Condor”), por isso a ave no logo. Que trabalho lindo!
Por falar em sacos, quero aproveitar o texto para contar uma história que envolve design, necessidade e criatividade. Durante a Grande Depressão e Segunda Guerra, as famílias americanas tinham que economizar dinheiro ao máximo.
Comprar roupa era um luxo, mas as mulheres perceberam que as sacas de farinha de trigo eram feitas de algodão e começaram a usá-las para produzir as roupas das crianças.
Eis que algum ávido fabricante percebeu a oportunidade e começou a produzir sacos estampados. Resultado, acredita-se que cerca de 3.5 milhões de pessoas usaram roupas feitas a partir de sacos de alimentos, durante o período de recessão e guerra.
Já no Brasil, os sacos de farinha e açúcar chegaram a ser usados até o início da década de 80, principalmente em regiões rurais.